A Grandeza no Reino (2)

Ambição é: um desejo ardente de posição social, fama, poder; o anseio por progresso pessoal e uma vontade de lutar para conseguir isso.

Esse lado sombrio da ambição é uma paixão por ser popular, uma luta para entrar nas listas que o público lerá, um esforço para colocar seu próprio retrato em lugares de destaque público. É um desejo de estar acima de todos os outros. Esse motivo errado é condenado em Mateus 20:1-28, onde Jesus mostra três ambições indignas dos homens:

1. A ambição por recompensa (20:1-16). Jesus conta uma parábola a respeito do proprietário de uma vinha que estava ansioso para fazer sua colheita antes que viessem as chuvas. Ele foi à praça pública às 6 horas da manhã e recrutou trabalhadores. A colheita era grande e os trabalhadores poucos, por isso ele voltou a buscar mais trabalhadores às 9, às 12 e às 15 horas. Ele ainda precisava de mais trabalhadores, assim às 17 horas ele contratou o último grupo e, então, pagou a todos, desde o último grupo até ao primeiro. Quando ao primeiro grupo foi pago a mesma quantia que a do último, o qual tinha trabalhado menos horas, aqueles reclamaram ao proprietário dizendo que era injusto.

A aplicação? Deus não está interessado nas horas; ele está interessado nos corações. O pensamento que é o mais importante na mente de muitos é: “quanto vou ganhar?” Qual é nosso motivo em servir a Deus? Por que somos pregadores, presbíteros, diáconos, professores de aulas bíblicas? O motivo é tanto trabalho por tanto pagamento ou estamos apenas satisfeitos em poder trabalhar para Deus? Não é a quantidade de serviço prestado, mas o amor com que tal é prestado que importa. Deus não olha para a quantidade ou a grandeza de nosso serviço. Desde que é tudo o que temos para dar, todo serviço tem igual importância para Deus. Mesmo que não possamos alcançar reconhecimento e recompensa, que o Senhor nos ajude a servi-lo por causa de uma coisa, e só uma coisa: nosso amor por ele.

2. A ambição por posição social (20:17-23). Jesus tinha acabado de falar sobre uma cruz (versículos 17-19), mas Tiago, João e sua mãe estão interessados numa coroa. A mãe deles, interessada em promover seus filhos, pede que, quando Jesus entrar no seu reino, eles possam sentar-se um à sua direita e outro à sua esquerda. Seu pedido é na evidência de sua fé em Jesus. Eles crêem no que ele tinha dito a respeito de estar sentado no trono da glória (19:28).

É claro que a ambição pecaminosa é o motivo principal do pedido deles. Querem grandeza, querem ser conhecidos. Depois de tantos anos de treinamento e privação, querem ser vistos e respeitados. Obviamente eles estavam se posicionando para o poder. Sem dúvida, eles se sentem aliviados por terem feito esse pedido antes de Pedro!

Eles ainda mal entenderam a natureza do reino de Jesus e o princípio que faz com que as pessoas sejam grandes nesse reino. Portanto, Jesus falou-lhes sobre o cálice de sofrimento (versículo 23). Disse-lhes: “Vocês não têm nenhuma idéia da agonia e do horror que virão como resultado de seu pedido. Quando pedem glória, estão pedindo sofrimento. Em meu reino, meu Pai faz a promoção mediante a preparação que consiste no cálice da angústia, do sofrimento e da dor.” Há um impulso dentro do coração de cada um de nós para sermos o número um, para chegarmos ao topo. Jesus, porém, ensina a necessidade de sacrifício em vez de superioridade.

3. A ambição por domínio (20:24-28). Quando os apóstolos viram a ousadia de Tiago e João, ficaram indignados porque pensaram que estes e sua mãe estavam tirando vantagem injusta. Eles ficaram ciumentos e irados com esses dois irmãos. Antes de criticarmo-los muito, olhemos para nós mesmos. Não nos sentimos do mesmo modo vendo alguém de nosso círculo avançar para o alto quando nós nos achamos igualmente qualificados?

Os apóstolos estavam rebaixando o reino ao nível dos reis pagãos que usavam de mão forte para manterem suas posições de domínio. No estilo de vida do reino, não há lugar para a ambição egoísta. A grandeza no reino é determinada pelo serviço e não pela posição oficial.

“Eu, me, mim, meu”, são as palavras favoritas dos ambiciosos mundanos, mas precisamos nos lembrar do exemplo de Jesus. Ainda que ele fosse onipotente e pudesse ser senhor sobre tudo, ele veio para resgatar os homens indignos mediante o seu sacrifício de expiação. Todo seguidor precisa ter essa mesma atitude de serviço aos outros, para que Cristo verdadeiramente reine sobre suas vidas. Recompensa, posição e domínio precisam ser sempre substituídos por serviço amoroso e voluntário, em benefício de outros.

-por Barry Hudson


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