As Últimas Parábolas do Reino (1)
por Bill Hall
Poucos dias antes de sua morte, Jesus narrou três parábolas, todas elas na presença dos principais sacerdotes e fariseus, os quais concluíram corretamente que o Mestre estava falando deles (Mateus 21:45)
Um tema é constante nas três parábolas: rejeição do domínio de Deus por aqueles que parecia que iam aceitá-lo e aceitação por aqueles que parecia que iam rejeitá-lo. As três parábolas, registradas em Mateus 21:28 - 22:14, são: a dos dois irmãos, a dos lavradores perversos e a da festa de casamento do filho do rei. Na primeira (Mateus 21:28-32), um pai mandou seus dois filhos trabalharem na sua vinha. O primeiro expressou sua vontade de ir, mas depois não foi; enquanto o segundo recusou, porém mais tarde, mudou de opinião e foi. O próprio Jesus declarou a aplicação da parábola: “Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no reino de Deus” (versículo 31). Antes de dar a aplicação, Jesus habilidosamente levou estes pretensiosos a condenarem a si mesmos: “Qual dos dois fez a vontade do pai?”, ele perguntou. Eles responderam corretamente, “o segundo,” admitindo sem querer que eram os publicanos e as meretrizes que estavam verdadeiramente aceitando o domínio de Deus através de Cristo antes que eles mesmos.
Na segunda (Mateus 21:33-46), um proprietário plantou uma vinha. Ele esperava frutificação, pois fez uma cerca em volta dela, construiu uma torre e escavou um lagar. Mas quando mandou buscar o fruto, os lavradores a quem ele tinha arrendado a vinha abusaram de seus servos, batendo num, matando um e apedrejando outro. Quando ele mandou outros servos, eles lhes fizeram o mesmo. Finalmente, enviou seu filho, pensando que eles o respeitariam. Mas, o lançaram fora da vinha e o mataram, pensando que, fazendo assim, poderiam tomar posse da herança. O proprietário da parábola é Deus; a vinha, Israel carnal; os lavradores, os líderes religiosos; os servos, os profetas de Deus que tinham sido maltratados e mortos através da história de Israel; o filho, Jesus Cristo, a quem os líderes religiosos da época logo matariam, porque rejeitaram o domínio de Deus.
De novo, Jesus usou a sabedoria para levar seus ouvintes a se condenarem. “O que o proprietário fará com aqueles lavradores?” perguntou. A resposta deles: “Fará perecer horrivelmente a estes malvados e arrendará a vinha a outros lavradores que lhe remetam os frutos nos seus devidos tempos” (versículo 41). Jesus lhes deu a aplicação: “O reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo (Israel espiritual, composto de judeus e gentios que crêem) que lhe produza os respectivos frutos”. Deus tinha sido longânimo com a nação judaica em sua constante rejeição de seu domínio, mas sua paciência agora tinha-se acabado.
Na terceira parábola (Mateus 22:1-14), um rei arranjou um casamento para seu filho, mas quando mandou avisar que o banquete estava preparado, aqueles que tinham sido convidados rejeitaram o chamado, dando desculpas. Alguns até trataram seus servos com desprezo e os mataram. O rei mandou seus exércitos, destruiu aqueles assassinos, e queimou a cidade deles. Foram feitos convites nas estradas. O salão de festa do casamento ficou cheio de convidados, pessoas de todos os níveis sociais, cuja presença numa festa de casamento dum príncipe seria totalmente inesperada. A aplicação da parábola é clara: os líderes religiosos dos dias de Jesus recusariam as alegrias e as bênçãos da festa de casamento de Deus, enquanto pessoas de todas as classes sociais, cuja presença seria completamente imprevista, viriam à festa. Deus aceita todos que se vestem a caráter, ou seja, se revestem da justiça, sem olhar para a vida anterior deles.
Jesus, nestas parábolas, estava confrontando abertamente os principais sacerdotes e os fariseus. Seus antepassados tinham rejeitado o domínio de Deus no passado. Agora eles estavam rejeitando seu domínio através de seu Filho. Estas confrontações o levariam à morte. Ele sabia disso, mas sua hora tinha chegado. Seu ensinamento separaria os impostores dos sinceros, se houvesse algum sincero entre eles. Os hipócritas o levariam à morte. Mas poderia haver uns poucos que seriam arrebatados do fogo. Estas parábolas, junto com os “ais” do capítulo 23, tornariam manifesta a verdadeira condição de seus corações.
Há uma aplicação destas parábolas a nós, nos dias de hoje. Muitos de nós temos sido altamente favorecidos espiritualmente. Nascemos num lugar onde a palavra de Deus tem sido ensinada amplamente, somos nascidos de pais cristãos, e temos conhecido a verdade desde a infância. Deveríamos ser os primeiros a apreciar a grandeza do reino de Deus e nos submetermos ao seu domínio. Mas algumas vezes vemos que aqueles que, espiritualmente, tiveram poucas vantagens, apreciam as bênçãos do reino mais do que alguns de nós. Não devemos seguir os passos dos principais sacerdotes e fariseus, mas devemos juntar-nos a todos que se submetem voluntariamente ao domínio de Deus através de Jesus Cristo.
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