Evangelistas devem receber sustento financeiro?
Para muitos leitores, essa pergunta parecerá simples e desnecessária. Mas os abusos de alguns líderes religiosos que se mostram mais interessados no dinheiro do que nas almas dos homens têm causado reações extremas por parte de algumas pessoas. Um evangelista pode ser sustentado financeiramente no seu trabalho?
Paulo recebeu sustento de várias igrejas. Em 2 Coríntios 11:8, ele disse: “Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder servir.” Alguns anos depois, ele escreveu aos filipenses: “... no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós outros; porque até para Tessalônica mandastes não somente uma vez, mas duas, o bastante para as minhas necessidades” (Filipenses 4:15-16).
O sustento dado por essas igrejas não somente ajudou o evangelista que o recebeu, mas também serviu como uma espécie de louvor a Deus. Paulo o descreveu como “aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus” (Filipenses 4:18). Os irmãos que enviaram esse sustento recebiam o benefício de participarem do trabalho do Senhor (Filipenses 4:17).
O texto mais completo no Novo Testamento sobre a questão de sustento de pregadores se encontra em 1 Coríntios 9. Nesse capítulo, Paulo afirma que aqueles que pregam o evangelho devem “viver do evangelho” (9:14). Observe alguns pontos importantes:
Um pregador tem direito de comer (9:5).
Um evangelista casado tem o mesmo direito (9:5).
Tal servo pode deixar de trabalhar em outro emprego para se dedicar ao evangelho (9:6). Paulo usou vários argumentos para defender essa idéia:
O soldado não “vai à guerra à sua própria custa” (9:7).
O lavrador recebe da vinha (9:7,10).
O pastor de ovelhas recebe do leite do rebanho (9:7).
A lei do Velho Testamento ensinou o mesmo princípio, usando o boi que pisa o trigo como exemplo (9:8-10). Os sacerdotes recebiam sustento (9:13).
Os que semeiam coisas espirituais recebem coisas materiais das pessoas beneficiadas (9:11).
Mesmo defendendo o direito de receber sustento, Paulo optou não aceitá-lo dos coríntios (9:12,15). Um homem sustentado para pregar não é superior ao outro que serve “gratuitamente”.
Todos devem trabalhar como cooperadores em prol do evangelho (9:23). Ninguém tem direito de adulterar nem mercadejar a palavra de Deus (2 Coríntios 4:2; 2:17). O servo fiel a Deus não procura agradar aos homens, e sim ao Senhor (Gálatas 1:10). Ele não prega para receber sustento, e sim recebe sustento porque ele se dedica ao trabalho do Senhor.
– por Dennis Allan
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