É comum ouvir pessoas falarem da justiça divina. Frequentemente, o pensamento é que Deus me vindicará ao castigar quem me fez mal. Raramente pensamos que Deus pode nos castigar, nem pensamos em Jesus nesse papel de aplicar a punição. A Bíblia, porém, apresenta Jesus como o Justo Juiz que punirá os rebeldes e infiéis.
É fácil se confundir ao isolar afirmações de Jesus sem entender o estilo de linguagem e o contexto maior. Por exemplo, ele disse: “Se alguém ouvir as minhas palavras e não as guardar, eu não o julgo. Porque eu não vim para julgar o mundo, e sim para salvá-lo” (João 12:47). A linguagem dele não é de exclusão absoluta, dizendo que jamais julgaria o mundo. Pelo contrário, a construção prioriza uma coisa (salvar) sobre outra (julgar). A prioridade de Jesus é a salvação de todos, mas aqueles que o rejeitam serão julgados por ele, como ele mesmo afirma em outros textos.
O papel de Jesus como Juiz é uma maneira de mostrar sua divindade, pois ele merece a mesma honra devida ao Pai: “E o Pai não julga ninguém, mas confiou todo julgamento ao Filho, para que todos honrem o Filho assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou” (João 5:22-23). Desrespeito para com Jesus é a rejeição do Pai.
Os apóstolos reforçaram o ensinamento de Jesus sobre seu papel de Juiz. Pedro apresentou Jesus como Juiz de todos: “Jesus nos mandou pregar ao povo e testemunhar que ele foi constituído por Deus como Juiz de vivos e de mortos” (Atos 10:42). Ao pregar em Atenas, Paulo se referiu a Jesus como o homem escolhido por Deus quando disse: “Porque Deus estabeleceu um dia em que julgará o mundo com justiça, por meio de um homem que escolheu. E deu certeza disso a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:31). Os pregadores na igreja primitiva claramente entendiam que Jesus julgará todos.
Todo o restante do Novo Testamento defende a mesma tese. Escrevendo aos coríntios, Paulo frisou a importância de fidelidade até ao fim e disse: “É por isso que também nos esforçamos para ser agradáveis a ele, quer presentes, quer ausentes. Porque é necessário que todos nós compareçamos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Coríntios 5:9-10).
Julgamento, no sentido de declarar o destino eterno das pessoas, é o trabalho exclusivo de Deus. Jesus, sendo Deus, julgará todos! Devemos honrar o Senhor Jesus e obedecer a palavra dele.
-por Dennis Allan
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