Logo depois de receber a missão de continuar o trabalho de Elias, combatendo a idolatria desenfreada em Israel, Eliseu realizou alguns sinais notáveis que confirmaram seu lugar como porta-voz de Deus. Um episódio especialmente difícil envolve sua maldição a zombadores que foram atacados, logo em seguida, por duas ursas (2 Reis 2:23-24). Nas duas partes anteriores deste estudo, consideramos o contexto bíblico e os significados de algumas palavras que apresentam desafios para os tradutores e podem afetar a interpretação do acontecimento. Continuamos o estudo observando o conflito espiritual crítico que Eliseu enfrentou.
Os zombadores saíram da cidade de Betel (2 Reis 2:23). Essa cidade recebeu seu nome, que significa “casa de Deus”, do patriarca Jacó, também conhecido como Israel (Gênesis 28:19). Foi nesse lugar que ele teve encontros importantes com Deus. Mas a cidade que era identificada pela presença do Senhor foi profanada e transformada em um dos mais importantes centros de idolatria, principalmente sob o governo de Jeroboão I (1 Reis 12:25-33). Por esse motivo, acabou sendo conhecida como Bete-Áven, a casa do nada (Oseias 4:15).
Pouco tempo antes, Eliseu foi bem-recebido pelos discípulos dos profetas do Senhor em Jericó (2 Reis 2:15). Mas quando ele subiu de Jericó até Betel, pessoas que saíram da cidade zombaram dele (2 Reis 2:23). Como a palavra traduzida rapazinhos (ARA2) pode significar servos, é provável que esses zombadores fossem servos dos ídolos e que estivessem rejeitando o profeta do verdadeiro Senhor, uma ofensa muito grave contra Deus.
O problema dos zombadores não foi uma piada de mal gosto sobre a calvície de Eliseu, e sim uma tentativa de se livrar da sua correção. Elias havia liderado a campanha contra a idolatria da dinastia de Onri e, no final da sua carreira, subiu ao céu (2 Reis 2:11). Se os servos dos ídolos imaginavam que ficariam livres para praticar seus pecados sem repreensão, devem ter ficado desanimados quando Eliseu chegou na sua cidade. Quando falaram “Suba, seu careca!” (2 Reis 2:23), é provável que a intenção fosse de mandar Eliseu embora para sumir como Elias o fez e não lhes perturbar com suas mensagens da justiça divina. Novamente, percebemos que o problema não foi em algumas crianças tirarem sarro de um homem careca, e sim em grupos grandes de pessoas rejeitarem o verdadeiro Deus.
O caso das ursas apresenta desafios, mas ensina uma lição importante.
-por Dennis Allan
Eliseu e as Ursas (3)
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