Estudos Bíblicos

Jesus: Nosso Árbitro

Quando Deus falou com Adãe e Eva e lhes deu uma série de orientações, ele fez uma distinção importante entre seres humanos e os animais já criados. Enquanto os camundongos, cachorros e cavalos agiriam por instintos sem implicações morais na sua conduta, os seres humanos teriam poder e direito a escolher. Deus criou os humanos à sua imagem (Gênesis 1:27), capazes de amar, porque o próprio Deus é a definição perfeita do amor: “Deus é amor” (1 João 4:8).

A capacidade de amar exige o direito de escolher. Deus poderia ter criado os seres humanos, como os animais, como criaturas de instinto sem raciocínio e sem a capacidade de tomar decisões inteligentes. Ele poderia ter criado uma raça de robôs, onde apertaria um botão e a criatura agiria conforme sua programação infalível. Mas, se ele tivesse nos criado assim, não teríamos condições de amar. Ele não teria feito o homem à sua imagem.

Tendo feito um casal capaz de amar, Deus deixou Adão e Eva com a liberdade de escolher e, por isso, apresentou uma opção. Obviamente, o desejo do Criador seria que suas criaturas lhe respeitassem, mas ele não tomou esta decisão pelo casal. Ele ofereceu a escolha entre a obediência (como Jesus explicou milhares de anos depois, uma manifestação do amor - João 14:15,23) e a desobediência. Ele revelou ao casal permissões e responsabilidades (Gênesis 1:28-29) e deu uma única proibição (Gênesis 2:17). Se não tivesse permitido a escolha, não teria criado seres capazes de amar!

Adão e Eva decidiram agir contra o amor, desrespeitando a palavra do Criador na sua única proibição. O pecado do primeiro casal trouxe consequências graves. Adão e Eva perderam o privilégio de livre acesso ao Criador, que antes andava no meio do jardim do Éden. O pecado deles, como os pecados de bilhões que nasceram depois, erigiu uma barreira insuperável entre o homem e Deus (Isaías 59:2). A vida nesta terra se tornou difícil, cheia de dores e sofrimento.

Jó e outros sofredores lutaram para entender a sua situação. Até imaginavam que seria difícil para Deus compreender o dilema humano. Jó olhou para o Deus eterno e santo e imaginou que o Senhor jamais compreenderia a circunstância dos mortais. Ele perguntou a Deus: “Tens tu olhos de carne? Acaso, vês tu como vê o homem...para te informares da minha iniquidade?” (Jó 10:4-6).

Seria diferente, pensou Jó, se tivesse uma pessoa para servir de intermediário entre Deus é o homem: “Porque ele não é homem, como eu.... Não há entre nós árbitro, que ponha a mão sobre nós ambos” (Jó 9:32-33). Sem este árbitro – alguém para fechar o abismo entre o homem e Deus – os homens buscavam, em vão, uma solução para seu problema. Alguns confiavam na sua própria justiça, e fracassaram miseravelmente. Outros fielmente ofereciam os sacrifícios de animais que Deus mandou, mas “é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados” (Hebreus 10:4). Sacerdotes levavam as ofertas a Deus, mas eram, também, homens falíveis sujeitos à morte (Hebreus 7:23; 9:7). Não eram capazes de ser o tipo de árbitro que Jó queria. Durante milhares de anos, Deus ensinou uma lição importante aos homens: o homem é muito capaz de criar o seu problema pelo pecado, mas totalmente incapaz de resolvê-lo sozinho.

Com o pano de fundo desta necessidade profunda, Jesus aparece. Ele se fez carne e habitou entre os homens, assim ganhando o direito de os representar diante de Deus (João 1:14; 1 João 2:1). Ele enfrentou todas as mesmas tentações, mostrando-se capaz de compreender a circunstância humana: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4:15). Ele vive “sempre para interceder” pelos homens (Hebreus 7:25). Ele é o único capaz de demolir a barreira que criamos pelos nossos próprios pecados, assim fazendo paz entre Deus e os pecadores arrependidos (Efésios 2:16).

Jesus é o único árbitro – Mediador – entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5).

–por Dennis Allan


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