A Prioridade da Vida (34)
“Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que comeremos?’, ‘Que beberemos?’ ou ‘Com que nos vestiremos?’ Porque os gentios é que procuram todas estas coisas. O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de todas elas. Mas busquem em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas...Portanto, não se preocupem com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal” (Mateus 6:31-34).
Nos versículos anteriores, Jesus desafiou seus ouvintes a se desprenderem das preocupações cotidianas para confiarem no Senhor. Ele continua esse apelo e lança outro desafio para definir a prioridade da vida.
As preocupações condenadas por Jesus são os motivos de ansiedade na vida de uma grande parte da população. Quantas pessoas passam dias corridos e noites sem sono pensando em como pagar carnês, contas de luz e faturas de cartões de crédito? Jesus não está ensinando uma atitude de comodismo ou laissez faire, laissez passer. A Bíblia está cheia de trechos que falam sobre a importância de trabalho honesto e responsabilidade fiscal. Não devemos fugir da obrigação de cuidar dos nossos deveres (2 Tessalonicenses 3:10. 1 Timóteo 5:8).
O contexto dos comentários de Jesus define claramente uma distinção entre o que nós controlamos e as muitas coisas fora do nosso controle. Viver na ansiedade sobre coisas que não podemos controlar demonstra falta de fé, uma característica dos gentios (palavra usada aqui para indicar os descrentes em geral). Da mesma forma, imaginar que temos como controlar o futuro revela uma perspectiva distorcida das nossas próprias limitações. Temos o dia de hoje, e devemos aproveitar esse momento para buscar a única coisa que realmente importa: o reino de Deus. O reino é dele, e nós devemos nos submeter à vontade do Rei.
Fazendo assim, esperamos receber todas essas coisas, ou seja, as nossas necessidades. Jesus não prometeu prosperidade e nem sugeriu que submissão a Deus deve ser por motivos egoístas, como se fosse uma troca de serviços. Também não garantiu aos fiéis uma vida livre de sofrimento ou fome. O próprio apóstolo Paulo sofreu fome e escassez (Filipenses 4:12), e aqueles que garantem abundância material pregam um evangelho falso.
Quem vive com a prioridade definida por Jesus não precisa se preocupar, pois compreende que esta vida com suas tribulações é apenas uma passagem para a eternidade na presença de Deus.
-por Dennis Allan
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