Promessas sem Limites? (37)
“Peçam e lhes será dado; busquem e acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, a porta será aberta” (Mateus 7:7-8).
É comum ouvir de problemas causados quando alguém tira as palavras de outra pessoa do seu contexto. Pessoas que fazem isso com as palavras do Senhor distorcem perigosamente a mensagem dele. Os pregadores da teologia da prosperidade atraem adeptos que desejam bênçãos materiais e temporais. Tiram do contexto promessas divinas como se fossem garantias de riquezas e saúde. As palavras acima, do Sermão do Monte apresentado por Jesus, são um excelente exemplo. Isoladas do seu contexto, facilmente servem para enganar os ingênuos e os interesseiros egoístas. Para nos proteger de tais perversões do ensinamento de Jesus, devemos considerar seu ensinamento no contexto.
O Sermão do Monte, uma apresentação radical da natureza do reino dos céus, é claramente espiritual. Poucos versículos antes desse trecho, Jesus alertou seus ouvintes sobre o perigo de acumular riquezas (Mateus 6:19-21). Ele até avisou os pobres dos riscos de um foco material e da preocupação com as coisas do dia a dia (Mateus 6:25-34). Jesus estaria se contradizendo se oferecesse agora promessas ilimitadas de satisfazer todo e qualquer desejo daqueles que pedem.
O resto do Novo Testamento reforça essa conclusão. Deus não vive para cumprir ordens de filhos avarentos. Ele ofereceu seu próprio Filho para nos resgatar do pecado, não das dificuldades financeiras. Jesus derramou seu sangue para comprar pessoas que passaram a compor a igreja, não para comprar carros e casas (Atos 20:28). Os mercadores da teologia da prosperidade banalizam esse sacrifício.
Deus revelou condições para as orações serem atendidas, entre elas a necessidade da obediência da pessoa que pede (1 João 3:22), e o respeito demonstrado na maneira de tratar outras pessoas (1 Pedro 3:7; Mateus 5:23-24; 6:14-15). Acima de todas as condições está a vontade do Senhor. Se o próprio Jesus respeitou a vontade do Pai, nós devemos nos submeter à autoridade divina em nossos pedidos: esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 João 5:14). Assim, compreendemos que pedidos egoístas e carnais serão rejeitados (Tiago 4:3).
O que, então, Jesus prometeu? Que aqueles que buscam seu reino e sua justiça jamais serão frustrados (Mateus 6:33).
-por Dennis Allan
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