Jesus e as Estrelas

É comum pensar em Jesus Cristo na forma humana que ele assumiu durante um pouco mais de 30 anos. Ele se tornou carne e viveu como ser semelhante a nós por bons motivos (Hebreus 4:14-16). Não devemos, porém, limitar nosso conceito de Jesus a um ser comparável a nós.

Ele é o Criador e Sustentador do Universo (Hebreus 1:1-3; João 1:1-3; Colossenses 1:15-17). Na visão celestial do apóstolo João algumas décadas depois de Jesus voltar ao céu, o Filho de Deus apareceu como uma figura impressionante que segurava sete estrelas na sua mão direita (Apocalipse 1:13-16). Se fosse literal, a linguagem sugeriria uma mão enorme, até de bilhões de quilômetros de um lado para o outro. Não podemos medir o tamanho de Jesus, mas devemos apreciar o fato de ele ser infinito, não limitado por tempo nem espaço.

Nossa incapacidade de compreender o “tamanho” de Jesus pode ser ilustrada quando contemplamos o Universo que ele criou, pensando especialmente nas estrelas. O salmista disse: “Os céus por sua palavra se fizeram, e, pelo sopro de sua boca, o exército deles” (Salmo 33:6). Lendo esse verso, dá para imaginar o Senhor soprando e as estrelas se espalhando para todos os cantos do Universo.

Mas nossas mentes nem conseguem compreender o tamanho desse Universo. Atualmente, astrônomos acreditam na possibilidade de existirem até 20 trilhões de galáxias, cada uma com uns 100 bilhões de estrelas. Se essas estimativas são corretas, dariam um total de até 20 septilhões de estrelas no Universo (consultado em 01/08/22).

Não compreendo números tão grande. Vamos imaginar que cada estrela vale um real, e vamos dividir esses reais igualmente entre os aproximadamente sete bilhões de habitantes do mundo. Cada pessoa teria mais de 280 trilhões de reais, quase 250 vezes a fortuna total de Elon Musk, atualmente considerado a pessoa mais rica do mundo (cálculos feitos em agosto 2022).

Isaías tentou explicar o mesmo conceito quando descreveu Deus nestes termos: “Quem na concha de sua mão mediu as águas e tomou a medida dos céus a palmos?... Eis que as nações são consideradas por ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança; eis que ele carrega as ilhas como se fossem pó fino” (Isaías 40:12,15).

O ponto? Podemos ficar impressionados com a Criação, mas precisamos levantar os olhos e ficar maravilhados com a grandeza infinita do Criador!

-por Dennis Allan

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