Nas palavras de Paulo em Romanos 12:18 (“Se possível, no que depender de vocês, vivam em paz com todas as pessoas”) encontramos um princípio importante para governar nossa interação com outras pessoas. Sempre devemos cuidar das nossas atitudes para com os outros.
Uma tarefa igualmente importante e, às vezes, até mais difícil é aceitar as limitações ao identificar coisas que não dependem de nós.
Admitir que muitas coisas estão fora do nosso controle não deve ser motivo para fugir de responsabilidades ou tentar nos desculpar. Viver culpando as circunstâncias ou outras pessoas pelas próprias falhas demonstra imaturidade ou, pior, rebeldia. Paulo ensinou a importância de ajudar aos outros, mas ainda disse “Porque cada um levará o seu próprio fardo” (Gálatas 6:5). Quando recusamos cumprir nossos deveres, desrespeitamos a vontade do Senhor.
O outro lado da moeda, porém, é igualmente perigoso. Quando não admitimos que muitas coisas não estão sob nosso controle, cometemos outros erros. Pensemos em três exemplos.
(1) Tentativas de controlar outros. Muitas instruções nas Escrituras são direcionadas às pessoas que podem e devem agir. Paulo não falou para as mulheres fazerem seus maridos serem bons líderes, nem falou para os homens obrigarem suas esposas a serem submissas. Ele não falou para os pastores forçarem a obediência dos cristãos sob seus cuidados. Não falou para os cidadãos garantirem que as autoridades cumprissem seu papel de governar. Ele direcionou ensinamento diretamente às várias classes de pessoas sobre suas próprias responsabilidades (Efésios 5:22-33; Atos 20:28; Romanos 13:1-7).
(2) Tentação de julgar outros. Jesus foi claro na sua condenação de julgamentos hipócritas e condenatórios (Mateus 7:1-5). A autoridade de julgar pertence a Deus, especificamente a Jesus Cristo, e não a nós (João 5:22,27). Devemos discernir entre certo e errado e entre pessoas que praticam o bem e aquelas que praticam o mal (1 Tessalonicenses 5:21-22; Mateus 7:15-16), mas a determinação final de culpa ou inocência pertence ao Senhor (2 Coríntios 5:10).
(3) Tendência de não confiar em Deus. Se não aceitarmos os limites reais do nosso poder de influenciar e controlar situações, os resultados podem ser graves e desastrosos. Reconhecer nossas limitações é um passo fundamental para confiar em Deus e um motivo importante para orar com humildade (1 Pedro 5:6-7).
Vamos ser responsáveis dentro da esfera do nosso controle!
-por Dennis Allan
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