Deus fez um convite incomum por meio do profeta Isaías: “O SENHOR diz: ‘Venham, pois, e vamos discutir a questão. Ainda que os pecados de vocês sejam como o escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, eles se tornarão como a lã. Se estiverem dispostos e me ouvirem, vocês comerão o melhor desta terra. Mas, se recusarem e forem rebeldes, vocês serão devorados pela espada; porque a boca do SENHOR o disse’” (Isaías 1:18-20).
Os estudiosos concordam geralmente em citar a linguagem judicial empregada aqui, mas diferem um pouco sobre o sentido. Deus defendeu sua própria justiça ao convidar Israel para debater os méritos do seu caso, ou ele chamou a nação para ouvir a sentença proferida pelo supremo Juiz? Essa diferença de interpretações se torna pouco importante quando consideramos toda a afirmação de Deus.
Se a questão foi de comparar a justiça de Deus com as profundas manchas do pecado de Israel, o debate seria encerrado rapidamente. As ofensas da nação, idolatria e injustiça praticadas durante séculos, foram tão grandes que o castigo divino brilhava como reposta justa. Poucos versículos antes, Deus afirmou seu nojo com a hipocrisia do povo. Ele tinha toda razão na decisão de castigar Israel.
Dessa forma, a primeira explicação chega à mesma conclusão que a segunda. A sentença contra Israel foi perfeitamente justa e merecida. O povo infiel merecia a ira divina.
O que desafia a lógica não é o veredito, nem a sentença. A justiça faz sentido, e o réu ficou sem recursos para sua defesa. A declaração surpreendente que desafia a lógica e supera a justiça é da clemência oferecida. Deus se mostra disposto a perdoar, apesar da gravidade dos pecados cometidos ao longo de séculos.
Aos rebeldes que se arrependem, Deus oferece lavar as roupas manchadas pelo pecado e deixá-las brancas como neve. Essa clemência imerecida se chama “graça”, uma característica do Deus que se define como amor (1 João 4:8,16). Com todo direito de aplicar a sua justiça e derramar sua ira sobre os pecadores, ele estende a misericórdia e oferece perdão. É importante observar, portanto, que o perdão vem para aqueles que se arrependem ao ouvir a voz do Senhor.
Isaías profetizou 700 anos antes do nascimento de Jesus, mas sua mensagem é conhecida especialmente por apontar para o Messias, Jesus Cristo, e sua missão salvadora. Diante de Deus, não temos razão, mas temos a esperança da sua graça.
-por Dennis Allan
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