Algumas pessoas que se dizem seguidores de Cristo distorcem os fatos sobre Maria, a mulher abençoada com o grande privilégio de ser a mãe de Jesus. Alguns exaltam Maria a posição de mediadora ou até de redentora. Outros reagem contra estes erros com atitudes negativas, até diminuindo a importância do papel desta mulher no plano de Deus. Nossas convicções não devem se basear nas tradições dos homens (Marcos 7:6-9). Devemos falar conforme a palavra revelada por Deus (1 Pedro 4:11), sem acrescentar nem diminuir coisa alguma.
Quando removemos as fábulas e distorções sobre Maria, encontramos nos relatos bíblicos uma pessoa impressionante cuja conduta contribui à nossa fé em Jesus Cristo.
A revelação sobre Maria começou mais de 600 anos antes do nascimento dela, quando o profeta Isaías escreveu: “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel” (Isaías 7:14). O anjo Gabriel foi falar com uma moça na Galileia, noiva do carpinteiro José, e lhe disse: “Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim” (Lucas 1:30-33). Gabriel continuou a conversa com Maria e explicou que o nascimento de Jesus seria miraculoso, sem envolvimento de um homem.
Quando as pessoas procuraram motivos para rejeitar Jesus e seus ensinamentos, esta afirmação de ser filho de uma virgem foi um ponto especialmente vulnerável. Em uma ocasião, alguns judeus tentaram descontar as afirmações de Jesus dizendo que ele era filho de Maria e José (João 6:42). Em outro momento, perguntaram sobre o pai dele e, logo em seguida, falaram que eles mesmos não eram bastardos (João 8:19,41). É provável que a intenção destes adversários fosse de questionar a história do nascimento de Jesus, sugerindo que ele fosse resultado de uma relação sexual ilícita.
Maria sabia a verdade. Ela sabia se Jesus tinha nascido por causa de um milagre ou por causa de um ato de imoralidade por parte dela e algum homem. Os registros da vida de Jesus mostram que ela tinha contato com Jesus em várias ocasiões. Ela ouviu seu filho afirmando sua própria divindade. Ouviu, também, as críticas e as dúvidas dos outros. Durante todo o ministério de Jesus, Maria nunca contradisse suas palavras e afirmações de sua origem celestial.
Tanto naquela época como nos dias de hoje, seria fácil alguém negar o significado do silêncio de Maria. Poderia imaginar uma moça judia que se envolvesse na imoralidade, que mentisse sobre sua gravidez e cobrisse o pecado durante décadas, negando e escondendo seu erro. Mas até que ponto poderia imaginar esta conduta de Maria? Ela permitiria que Jesus crescesse acreditando numa mentira? Deixaria Jesus agir como Deus em carne se fosse tudo uma invenção dela? Ficaria quieta mesmo quando o filho sofreu com as perseguições e críticas dos líderes da nação?
Se alguém consegue imaginar essa mãe mentindo durante toda a vida do seu filho, será que ela conseguiria manter a mentira durante a morte dele, também? Se todas as confiantes afirmações de Jesus foram resultados das mentiras de Maria, ela continuaria em silêncio durante a morte dele? Maria estava entre as pessoas ao pé da cruz e viu a agonia do filho que acreditou ser o Filho de Deus (João 19:25). Se fosse uma mentira de uma moça envergonhada, não seria o momento para a mulher gritar para os soldados pararem? Não seria a hora para Maria confessar a sua mentira e explicar que Jesus foi apenas um bom homem iludido pelas mentiras da mãe? Maria sabia a verdade, e ficou quieta!
A última vez que Maria aparece na narrativa bíblica está em Atos 1:12-14. Depois de tudo que aconteceu - a vida, a morte, a ressurreição e a ascensão de Jesus - Maria e outras mulheres estavam com os apóstolos e outros homens que acreditavam em Jesus. E quando se trata da afirmação fundamental da doutrina cristã, a divindade de Jesus, Maria sabia a verdade! O testemunho da vida dela como seguidora e do seu silêncio ao pé da cruz fortalece a fé de todos que creem.
–por Dennis Allan
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