Qualquer evento pode ser visto de várias perspectivas. Quando dois carros se chocam na estrada, o acidente pode ser explicado da perspectiva do motorista de um carro, mas o outro motorista pode ter uma versão diferente. Passageiros dos dois veículos e testemunhas não envolvidas podem contar suas versões do acontecimento. Conforme as informações que recebemos, criamos a nossa perspectiva.
Quando pensamos na morte de Jesus na cruz de Calvário, como entendemos os eventos daquele dia quase 2.000 anos atrás? Se visto da perspectiva dos soldados que bateram em Jesus e o levaram para ser executado, alguns provavelmente viram apenas mais uma pessoa de um povo dominado por Roma sendo morta. Até conseguiram repartir os bens de Jesus a poucos metros do lugar do seu sofrimento, insensíveis à agonia do Senhor. Os líderes religiosos que zombavam de Jesus comemoraram sua vitória, achando que tinham se livrado de uma ameaça à sua autoridade. Muitas das pessoas comuns foram levadas a se divertirem com o sofrimento do homem inocente suspenso na cruz. Os próprios ladrões crucificados com Jesus chegaram a participar da zombaria.
Por outro lado, a mãe de Jesus e seus outros discípulos observavam sua morte e refletiam sobre o significado do seu sacrifício. Ainda lutavam para compreender o porquê da morte do seu Mestre, mas sabiam que não foi em consequência de crimes por ele cometidos, pois sabiam que Jesus viveu sem pecado nenhum.
Quem estava presente, naquele dia, que realmente compreendeu o significado de tudo que aconteceu? Uma pessoa sabia por que Jesus estava na cruz, e entendeu a importância do seu sacrifício. Essa pessoa falou várias vezes, comunicando do seu ponto de vista a morte de Cristo. Observamos a perspectiva do próprio Jesus em suas palavras durante a crucificação!
Quando juntamos as informações dos quatro relatos do evangelho, descobrimos que Jesus falou sete vezes durante aproximadamente seis horas na cruz. Nos próximos artigos, vamos examinar cada palavra que ele falou, para observar por perto o pensamento de Jesus sobre a salvação dos pecadores, sobre o Pai celestial e sobre seus próprios seguidores. Seguem as sete expressões de Jesus. Sugiro que leia cada uma no seu contexto, e vamos considerá-las uma por uma nos próximos artigos.
“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).
“Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43).
“Mulher, eis aí teu filho. . . Eis aí tua mãe” (João 19:26-27).
“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46).
“Tenho sede!” (João 19:28).
“Está consumado!” (João 19:30).
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).
Por meio dessas palavras do Senhor, temos a oportunidade de olhar para dentro do seu coração e compreender melhor sua vontade naquele dia tão difícil. Ele se submeteu ao sofrimento não merecido, por amor às pessoas que mereciam morrer. Sacrificou-se pelos mesmos soldados, os mesmos líderes religiosos e os mesmos criminosos que zombavam dele. Mas, também, ofereceu sua vida em nosso lugar, porque morreu na cruz por mim, e por você. Vamos aprender das últimas palavras faladas por Jesus antes da sua morte!
–por Dennis Allan
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