É um princípio reconhecido quase universalmente e em praticamente todas as esferas da vida e da natureza. No aspecto espiritual, também, quase todos afirmariam sua confiança nesse princípio. Mas, na prática, poucos vivem conforme essa confiança. Reflitamos sobre o princípio da colheita.
Entendemos o princípio muito bem na agricultura. Se plantar milho, vai esperar uma safra de milho. Nenhum agricultor planta milho com intenção de produzir cana de açúcar. E nenhum fazendeiro cruzaria cavalos esperando nascer um cordeiro.
O mesmo Deus que determinou as regras de reprodução de plantas e animais estabeleceu princípios de causa e efeito, de consequências das ações do homem, no sentido espiritual. Não deve nos surpreender que as nossas decisões e atos nos tragam resultados do mesmo tipo. Esse princípio espiritual da colheita é ensinado na Bíblia do começo ao fim.
O livro de Jó foi, possivelmente, o primeiro livro da Bíblia. Ele descreve a busca de entendimento por parte de um homem e seus amigos. Os amigos de Jó tinham dificuldades em entender que os acontecimentos visíveis no curto prazo podem ser diferentes dos resultados finais, mas ainda compreendiam a ideia básica do princípio da colheita. Elifaz disse: “Segundo eu tenho visto, os que lavram a iniquidade e semeiam o mal, isso mesmo eles segam” (Jó 4:8).
O livro de Provérbios foi escrito quase 3.000 anos atrás. A mesma lei da colheita aparece várias vezes nesse livro. Por exemplo, o sábio escreveu: “O infiel de coração dos seus próprios caminhos se farta, como do seu próprio proceder, o homem de bem” (Provérbios 14:14). Em outro lugar, ele foi mais objetivo nas suas palavras: “O que semeia a injustiça segará males” (Provérbios 22:8).
Os profetas literários do Antigo Testamento fizeram seu trabalho principalmente entre o oitavo e quinto séculos antes de Cristo. A mensagem geral de quase todos os profetas reforça exatamente esse mesmo princípio. Oseias, um dos primeiros deles, transmitiu as palavras de Deus para Israel, avisando do seu castigo iminente devido a séculos de rebeldia obstinada: “Arastes a malícia, colhestes a perversidade” (Oseias 10:13). Quando falou da punição divina que viria sobre eles, disse: “Porque semeiam ventos segarão tormentas” (Oseias 8:7).
Séculos passaram e outros profetas avisaram das consequências do pecado. Quando Jesus veio ao mundo, ele ensinou seus discípulos que seus atos teriam consequências e, por isso, orientou-lhes a evitar a violência contra outros: “. . . pois todos os que lançam mão da espada à espada perecerão” (Mateus 26:52). Por outro lado, Paulo incentivou a bondade dos cristãos primitivos e a sua generosidade em ajudar seus irmãos pobres. Ele escreveu à igreja de Corinto: “E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará” (2 Coríntios 9:6).
Além de tantas afirmações bíblicas desse princípio, todos nós observamos a mesma verdade na vida do dia a dia. Alguém pode escapar de uma consequência temporariamente, mas aqueles que persistem no seu comportamento ceifam o que semeiam, seja para o bem ou para o mal.
Apesar de todas essas provas, muitos de nós ainda tentamos negar o princípio da colheita, achando que seria possível praticar o mal e escapar dos resultados. Quando pensamos assim, praticamos um duplo engano: (1) O engano fútil de tentar ser mais espertos do que o próprio Deus, e (2) O engano fatal de convencer a si mesmo que seria possível escapar da consequência do pecado sem o arrependimento. Paulo falou exatamente desses dois enganos quando escreveu aos gálatas: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).
–por Dennis Allan
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