Deus dá vida. As várias ressurreições registradas na Bíblia serviam para lembrar as pessoas desse poder divino. Com a exceção de Jesus, porém, nada sugere que as pessoas ressuscitadas escapariam da morte para sempre. Viveriam o resto de uma vida normal para morrerem outra vez. A vitória temporária sobre a morte física foi apenas uma maneira de ilustrar algo muito maior: o poder de Deus para realizar um outro tipo de ressurreição.
Temas de vida e morte foram sempre ligados à relação dos homens com Deus. Quando o Senhor libertou o povo de Israel da sua escravidão no Egito, ele chamou esses descendentes de Abraaão a serem um povo especial: “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel” (Êxodo 19:5-6). Moisés orientou os israelitas sobre uma maneira impressionante de frisar a diferença entre dois caminhos, um que levaria à vida com Deus, e outro que terminaria na morte da separação de Deus. Ele mandou que dividissem a nação em duas partes sobre duas montanhas, Gerizim e Ebal. As seis tribos no monte Gerizim repetiriam as bênçãos preparadas por Deus para seu povo, e as outras seis tribos, no monte Ebal, pronunciariam as advertências sobre maldições que viriam se fossem desobedientes. Leia o relato dessas mensagens fortes em Deuteronômio 27 e 28. Depois dessas instruções, Moisés resumiu bem a escolha diante dos israelitas: “Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal. . . . Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Deuteronômio 30:15,19).
Escolheram mal. Ao longo dos séculos seguintes, o povo escolhido por Deus e privilegiado com uma terra especial foi desobediente ao Senhor. Praticou imoralidade, injustiça e idolatria. Deus mandou repetidos avisos por meio de profetas fiéis, mas persistiram no pecado. Deus mandou outras nações para castigar a nação rebelde. Muitos morreram, e outros foram levados ao cativeiro. Ezequiel foi um dos vários profetas que avisaram e comentaram sobre esses castigos. Ele descreveu o sofrimento e morte dos habitantes e a desolação da terra que Deus havia dado ao seu povo (veja um exemplo em Ezequiel 33:27-29). Viria sobre a nação a consequência do seu pecado: a morte.
Depois de anunciar a destruição da nação, Deus começa a falar da sua restauração! Ele disse: “Tomar-vos-ei de entre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra” (Ezequiel 36:24). Para uma nação devastada por causa da rebeldia, esta mensagem de misericórdia parecia impossível de se acreditar. Seria possível restaurar a nação?
Deus respondeu com uma visão profética impressionante (Ezequiel 37). O Espírito do Senhor levou Ezequiel para um vale cheio de ossos secos. Deus mandou que ele pregasse aos ossos, e o profeta assistiu a uma cena dramática em que os ossos foram cobertos de carne e pele e ressuscitados como pessoas vivas! Explicações de outras mensagens no resto do livro e de outros livros do Antigo e Novo Testamentos ajudam a entender o significado da visão. Deus restauraria seu povo e teria uma verdadeira nação santa! É o mesmo tema da restauração enfatizado no ensinamento de Pedro. Ele descreveu a igreja de Jesus como o povo restaurado, a nação santa: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia” (1 Pedro 2:9-10).
O que Deus realizou por meio de Jesus Cristo e seu sacrifício na cruz foi nada menos do que a ressurreição! Pessoas espiritualmente mortas, tanto judeus como outras nações, receberam a oportunidade de viver. Aqueles que se afastaram de Deus por causa do pecado voltaram a ser o povo especial e privilegiado. “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens” (Tito 2:11).
–por Dennis Allan
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