A figura da ressurreição para descrever o efeito da salvação em Jesus salienta a gravidade do problema do pecado e a grandeza da graça de Deus.
O apóstolo Paulo comparou a redenção do pecador à ressurreição do próprio Jesus quando escreveu aos cristãos em Roma: “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição” (Romanos 6:4-5).
Em outra epístola, Paulo fez a mesma comparação da salvação com a ressurreição: “tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos” (Colossenses 2:12-13). O mesmo Deus que ressuscitou Jesus no terceiro dia trouxe à vida pessoas como nós!
Quando começamos a compreender o significado dessa figura, percebemos uma perspectiva completamente diferente das atitudes comuns desse mundo. Muitas pessoas acreditam que a vida de libertinagem e egoísmo seja a vida real que deve ser procurada e cobiçada. Submissão à vontade divina é considerada, por muitos, um tipo de prisão. Viver a vida, no pensamento popular, significa se entregar aos prazeres momentâneos. A perspectiva divina, porém, é completamente oposta a essas ideias populares. O pecado é a prisão. A existência voltada ao prazer não é vida. A pessoa que procura satisfazer todos os seus desejos egoístas está morta!
Aos efésios, Paulo escreveu: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus” (Efésios 2:1-7). Esse trecho destaca a profundidade do abismo do pecado e a grandeza da misericórdia divina que nos oferece resgate. Somente quando entendemos nossa circunstância miserável de pecadores mortos e impotentes é que começamos a apreciar a salvação em Jesus.
Não devemos, porém, imaginar que esses conceitos sejam apenas teóricos ou filosóficos. A figura da nossa salvação como ressurreição traz implicações práticas que não devem ser ignoradas. É normal que qualquer pessoa que chega perto da morte, talvez por sofrer um ataque cardíaco ou um acidente de trânsito, valorize mais a vida e aproveite melhor cada dia que vive. Essa tendência natural ilustra a reação da pessoa salva pelo sacrifício de Jesus. Paulo apresentou este desafio prático, mostrando que a nova vida significa uma perspectiva eterna e celestial: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória. Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria” (Colossenses 3:1-5).
Os interesses carnais e egoístas que dominavam a vida anterior perdem sua importância na nova vida. A nova vida começa quando somos resgatados do pecado e continua na eternidade na presença de Deus. Seria tolice absoluta recusar a ressurreição que o Senhor nos oferece!
–por Dennis Allan
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