Todos nós valorizamos a pureza. Lutamos contra a poluição do meio ambiente. Insistimos em alimentos preparados em lugares limpos. Filtramos água ou a compramos de fontes confiáveis, desejando beber somente o que é saudável. Até usamos guardanapos quando seguramos sanduíches para não contaminá-los com qualquer sujeira das nossas próprias mãos.
Tais preocupações em não ingerir impurezas que podem prejudicar o corpo são insignificantes em comparação com os riscos de impurezas espirituais.
Jesus destacou essa diferença quando ensinou sobre alimentos. Os judeus, preocupados em guardar cuidadosamente a Lei do Antigo Testamento, foram super cautelosos em relação às comidas e até os utensílios usados para comer e beber. Jesus explicou para seus discípulos o perigo maior da contaminação espiritual: “Então, lhes disse: Assim vós também não entendeis? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e sai para lugar escuso? E, assim, considerou ele puros todos os alimentos. E dizia: O que sai do homem, isso é o que o contamina. Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem” (Marcos 7:18-23). Com a Nova Aliança de Jesus, as leis sobre comidas seriam removidas (por isso, Marcos comenta: “E, assim, considerou ele puros todos os alimentos”). Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, Deus se preocupou principalmente com o coração do homem.
Um coração puro depende da vigilância de cada um. Jeremias, profeta de Judá que pregou 600 anos a.C., transmitiu o convite divino: “Lava o teu coração da malícia, ó Jerusalém, para que sejas salva! Até quando hospedarás contigo os teus maus pensamentos?” (Jeremias 4:14). Encontramos o mesmo desafio no Novo Testamento: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração” (Tiago 4:8).
Pessoas rebeldes contra Deus encontram algum prazer perverso em corromper os inocentes, envolvendo-os na sua iniquidade. Profetas eram mensageiros de Deus, e nazireus eram pessoas que tomaram votos especiais de pureza para servir ao Senhor. Entre outras coisas, não tocavam em vinho. Deus usou esses servos para ajudar seu povo, mas rejeitaram os mensageiros e tentaram corromper os puros: “Mas vós aos nazireus destes a beber vinho e aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis” (Amós 2:12).
Até os dias de hoje, um dos principais alvos das tentativas de corromper os inocentes é a classe humana mais vulnerável – as crianças. Observamos em muitos países campanhas educacionais que procuram doutrinar crianças para aceitar conceitos politicamente corretos mas espiritualmente errados. Alguns pais, considerando-se mais iluminados e inteligentes do que o próprio Deus, apoiam as correntes populares sem nenhuma preocupação com a vontade do Criador. Assim, ensinam aos seus filhos padrões de ética e moralidade baseados em preferências da maioria, ideias humanas sujeitas às mudanças da opinião popular. Jesus avisou sobre o grande perigo desse tipo de conduta irresponsável que corrompe os inocentes. Depois de falar sobre a humildade das crianças, ele disse: “Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar” (Mateus 18:6).
A Bíblia claramente afirma que os padrões de conduta moral foram definidos por Deus. O papel humano é de obedecer e ensinar os preceitos revelados por Deus. Não cabe ao homem criar seus próprios padrões. Jeremias escreveu: “Eu sei, ó SENHOR, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos” (Jeremias 10:23).
Em nossas próprias vidas e na influência que exercemos sobre outros, devemos viver cientes do sábio conselho dado 3.000 anos atrás: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Provérbios 4:23).
–por Dennis Allan
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