Quando procuramos entender sobre a oração, Jesus Cristo é o Mestre sem igual. Ele existia desde a eternidade na presença do Pai, e sabia como comunicar-se com ele. Durante sua jornada terrestre, ele demonstrou hábitos de orações frequentes e sinceras. Seus discípulos observaram suas práticas e pediram orientações sobre o assunto.
Para frisar as atitudes e características necessárias para orações eficazes, Jesus apresentou contrastes por meio de exemplos de impedimentos resultantes dos pensamentos errados das pessoas que oravam. No famoso sermão do monte, ele frisou dois problemas que anulam as orações. O primeiro, o problema considerado neste artigo, é a hipocrisia. No próximo artigo, pretendo considerar o segundo problema: a ignorância.
Oração é um de três exemplos citados por Jesus para ilustrar o mesmo aviso sobre o perigo de hipocrisia. Ele introduziu esta parte do seu ensinamento com estas palavras: “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste” (Mateus 6:1). As pessoas que praticam seus atos de caridade para outros ou de reverência para Deus com o intuito de serem honradas por homens não receberão nenhuma recompensa de Deus.
Aplicando esse princípio às orações, Jesus continuou: “E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mateus 6:5-6).
Os líderes religiosos mencionados por Jesus foram geralmente bem respeitados pelo povo. As atitudes populares seriam comparáveis à perspectiva comum de pessoas hoje que honram padres, pastores e outros vistos como “homens de Deus”.
Mas Deus não avalia ninguém por medidas populares. Sendo justo e santo, ele sonda e julga os corações (1 Coríntios 4:5). Enquanto o povo admirava esses líderes, Deus rejeitava suas orações! O motivo foi simples: oravam para receberem glória dos homens, e não para comunicar com humildade a Deus. Chamavam atenção às suas orações e outros atos, sempre procurando uma platéia antes de começar sua peça de teatro. A palavra “hipócrita” significava “ator” ou alguém que finge. Jesus usou essa palavra para dizer que os líderes religiosos respeitados da época estavam fingindo, apenas interpretando um papel diante dos homens.
As palavras de Jesus, porém, não serviam como mera crítica desses líderes. Ele pregava a pessoas comuns, e disse: “não sereis como os hipócritas” (Mateus 6:5). É comum adotar as atitudes e a maneira de agir que observamos em pessoas respeitadas. Já ouviu um homem comum conduzir uma oração na presença de outros e adotar uma voz totalmente diferente, imitando o estilo de algum pastor? Se o modelo imitado for um ator interpretando seu papel, o que acontecerá com o imitador?
A solução oferecida por Jesus foi simples. Para ter certeza que não ora para ser visto pelos homens, procure um lugar fechado onde a conversa será somente entre você e Deus. Ele não condena todas as orações públicas, mas ensina uma maneira de evitar a hipocrisia. Uma pessoa que ora na presença dos outros, e até fala palavras bonitas, mas que não ora em particular com a porta fechada, está imitando o mau exemplo dos fariseus e escribas da época de Jesus.
A oração é parte fundamental da vida de qualquer um que busca servir a Deus. Paulo incentivou os homens a orarem em todo lugar (1 Timóteo 2:8) e disse aos cristãos da Tessalônica: “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:17). Devemos orar, mas não com a atitude egoísta de buscar honra para nós mesmos. A honra e a glória pertencem exclusivamente a Deus, que ouve as orações.
–por Dennis Allan
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