Estudos Bíblicos

A Libertação de um Guarda de Cadeia

Dois homens foram presos por terem supostamente causado um tumulto na cidade de Filipos. Foram açoitados e entregues ao guarda da cadeia, que os recebeu com ordens para detê-los em segurança máxima. Além de colocar os detentos em uma cela segura, o guarda prendeu seus pés para impossibilitar a fuga.

Esses presos não entraram em desespero. Foram detidos por causa da sua proclamação aberta da mensagem de Jesus Cristo, e confiavam no seu Senhor. Não sabiam se seriam postos em liberdade, condenados à prisão ou até mortos, mas nenhuma dessas possibilidades diminuiu a alegria desses homens. Entendiam que esta vida é passageira, e confiavam em Deus para cuidar deles eternamente. Os homens poderiam até matar seus corpos, mas não teriam como atingir suas almas eternas (Mateus 10:28).

Com essa confiança, Paulo e Silas encararam sua nova realidade da mesma maneira que cristãos têm feito ao longo dos séculos. Baniram a ansiedade com alegria e adoração. À meia-noite, os outros detentos ouviam os hinos cantados por esses dois adoradores de Deus.

De repente, um forte terremoto abriu as portas da prisão e soltou as cadeias dos prisioneiros. Até então, o carcereiro estava dormindo. Quando ele acordou e viu as portas abertas, imaginou que todos os prisioneiros teriam fugido. Sabendo do rigor dos romanos para com guardas que falhassem no seu dever, ele puxou a espada para se suicidar.

Paulo gritou para impedir o suicídio do guarda. Explicou que todos os prisioneiros haviam permanecido na cadeia, mesmo tendo a oportunidade para fugir. O guarda entrou e demonstrou gratidão aos dois detentos especiais. Levou Paulo e Silas para fora e lhes fez uma pergunta importantíssima: “Senhores, o que devo fazer para que seja salvo?” (Atos 16:30).

Ao longo dos séculos, desde aquele momento, muitos leitores têm oferecido diversas explicações do significado dessa pergunta na mente do guarda. Queria ser salvo do quê? Do terremoto? Dos prisioneiros? Do castigo que seus superiores poderiam determinar? Mesmo que um ou mais desses pensamentos passaram pela cabeça do carcereiro, a resposta de Paulo e Silas tratou da única salvação realmente importante. Eles olharam para a condição espiritual desse homem. Ele precisou da salvação dos seus próprios pecados para ter a esperança da vida eterna. O guarda da cadeia precisou ser libertado da prisão das suas ofensas contra Deus!

A resposta à necessidade do carcereiro se resume em uma palavra, um nome, uma pessoa capaz de reconciliar homens pecadores com seu Criador. Paulo e Silas lhe responderam: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16:31). Jesus: o caminho, a verdade e a vida (João 14:6). Jesus: o único nome pelo qual homens podem ser salvos (Atos 4:12). Jesus: o único Mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5). Jesus: a paz que reconcilia homens com Deus (Efésios 2:14-16).

A salvação em Jesus exige, porém, uma resposta do pecador. O guarda foi instruído a crer no Senhor Jesus para alcançar a salvação. Talvez ele já soubesse alguma coisa sobre Jesus, mas esses dois prisioneiros pregaram para ele e a sua família na mesma noite (Atos 16:32). Como João explicou no seu registro do evangelho, essa mensagem serve para levar pessoas a crerem em Jesus como o Cristo (Messias), o Filho de Deus (João 20:31). Com esse entendimento, a pessoa que crê reconhece Jesus como o Eterno Salvador e Senhor sobre todos. Essa fé necessariamente implica em obediência, pois Jesus não é apenas o Salvador; ele é o Senhor! Por esse motivo, o carcereiro e sua família se submeteram à imersão nas águas, uma condição dada por Jesus para o perdão dos pecados e a salvação das pessoas arrependidas (Atos 16:33; veja Marcos 16:16; Atos 2:38 e 22:16). Obviamente, uma pessoa que realmente crê em Jesus como Salvador e Senhor jamais recusaria fazer o que ele manda para a salvação.

No começo daquela noite, o guarda estava preso nos seus pecados, e seus detentos mais notórios estavam livres e tranquilos. Na manhã seguinte, o carcereiro e seus prisioneiros, Paulo e Silas, compartilhavam a mesma liberdade em Jesus Cristo, o Salvador e Senhor!

-por Dennis Allan


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