“Porventura, falareis perversidade em favor de Deus e a seu favor falareis mentiras?” (Jó 13:7). Os amigos de Jó alegavam defender a justiça e sabedoria do eterno Deus, mas Jó percebeu as distorções desses homens nos seus argumentos errados. Na defesa da sua teologia confusa, eles acusaram um homem inocente de graves pecados. Jó era honesto demais para confessar pecados que não cometera e respondia às alegações dos seus colegas. No final do debate entre esses homens, Deus validou a crítica feita por Jó, dizendo que ele mesmo estava irado com aqueles homens, “porque não dissestes de mim o que era reto” (Jó 42:7).
Muitos continuam repetindo os erros de Elifaz e seus amigos, utilizando mentiras e distorções nas suas tentativas de “avançar” as causas de Deus. Quando a filosofia que “o fim justifica os meios” invade a religião, todos os princípios do que é verdadeiro, puro e divino são abandonados.
Mentiras doutrinárias confundem os seguidores. A primeira mentira registrada na História foi uma distorção das palavras faladas por Deus. A serpente iniciou a conversa com Eva com uma pergunta: “É assim que Deus disse...?” e, depois, acrescentou uma pequena palavra (não) para distorcer o sentido da mensagem divina (Gênesis 3:1-4). Continuou o argumento, alegando entender a intenção de Deus que não foi explicitamente falada, e levou o primeiro casal ao pecado. Foram expulsos do paraíso e da presença de Deus.
Desde então, os homens vêm inventando novas perversões das palavras de Deus. Acrescentam coisas que Deus não disse, negam alguns aspectos da mensagem bíblica e distorcem o sentido de outras partes. O resultado é a divisão religiosa que observamos hoje, na qual muitas pessoas alegam basear suas diversas doutrinas e teologias nas mesmas Escrituras. Alguns até defendem a diversidade doutrinária e as divisões religiosas como boas e benéficas, apesar dos claros ensinamentos dos apóstolos de Jesus contra tais divisões. Paulo condenou o sectarismo quando corrigiu atitudes erradas dos coríntios: “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer. Pois a vosso respeito, meus irmãos, fui informado, pelos da casa de Cloe, de que há contendas entre vós... Acaso, Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vós ou fostes, porventura, batizados em nome de Paulo?” (1 Coríntios 1:10-13).
Estórias falsas e ilustrações inventadas, mas apresentadas como verdadeiras, também circulam entre os defensores de Deus, prejudicando a causa do Senhor. Pessoas desonestas enganam outras pessoas ingênuas com suas estórias cativantes. Há décadas, circula-se uma lenda sobre a comprovação da história de Josué 10:12-15 por meio dos computadores da NASA. É fácil encontrar na Internet vídeos motivadores mas mentirosos sobre a decisão das águias de trocarem seus bicos para estender suas vidas. Outras pessoas desonestas já ganharam muito dinheiro vendendo como verdadeiras suas estórias de visitarem os céus. O efeito de tais mentiras pode se parecer positivo, pois ouvintes e leitores ficam animados e motivados a servir a Deus. Mas uma casa sem fundamento cai, e ensinamentos baseados nas invenções dos homens também cairão.
Hananias usou essa abordagem quase 600 anos antes de Cristo (Jeremias 28). Ele foi bem criativo na sua ilustração para dizer que o cativeiro de Judá duraria apenas dois anos. Ilustrações podem esclarecer ensinamentos verdadeiros, como observamos frequentemente no trabalho de Jesus e de homens escolhidos para transmitirem a palavra de Deus. Mas homens são muito capazes de inventar parábolas, provérbios e ilustrações para defender falsas doutrinas.
A defesa contra esses enganos é tão velha como as táticas enganadoras. Jó, um homem que viveu, provavelmente, entre Noé e Abraão, perguntou: “Porventura, o ouvido não submete à prova as palavras, como o paladar prova as comidas?” (Jó 12:11). Precisamos examinar as palavras, comparando tudo que os outros afirmam com a palavra já revelada nas Escrituras. É assim que pessoas honestas recebem a palavra de Deus (Atos 17:11).
-por Dennis Allan
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