A palavra apóstolo foi transliterada do grego e significa mensageiro ou um enviado com uma missão, semelhante à ideia de embaixador. A palavra é usada 80 vezes no Novo Testamento. Em raras ocasiões, se refere a um mensageiro qualquer ou uma pessoa enviada por uma igreja (2 Coríntios 8:23; Filipenses 2:25). No sentido que Jesus foi enviado ao mundo pelo Pai (João 3:16), a palavra pode até identificar o próprio Senhor (Hebreus 3:1).
Sem dúvida, o sentido mais comum dessa palavra no Novo Testamento é a identificação de um grupo especial de mensageiros escolhidos por Jesus para levar o evangelho ao mundo. São descritos como pessoas que Jesus escolheu (Atos 1:2) e chamou de apóstolos (Lucas 6:13). Eram contemporâneos e testemunhas oculares de Jesus ressuscitado (Atos 1:22; 1 Coríntios 15:7-8). Por isso, foram especialmente qualificados para confirmar a mensagem do evangelho anunciada por Jesus, um trabalho que realizaram com suas credenciais especiais (Hebreus 2:3-4; 2 Coríntios 12:12).
No sentido de mensageiros comuns ou de igrejas, seria possível empregar a palavra apóstolo ainda hoje, mas no sentido comum nas Escrituras, todos os apóstolos viveram e morreram no primeiro século. Quando falamos do seu importante papel e do trabalho que realizaram, tratamos da história da igreja primitiva. O livro bíblico que mais fala sobre essa história é chamado, apropriadamente, Os Atos dos Apóstolos.
O conceito de mensageiros ou embaixadores descreve bem a obra dos apóstolos de Jesus. Receberam sua mensagem e missão do próprio Senhor, e se dedicaram ao trabalho de levar essa mensagem ao mundo. Seguiram as orientações dadas por Jesus em começar seu trabalho em Jerusalém e depois levar a mensagem às regiões da Judeia e Samaria e aos confins da terra (Atos 1:8).
Como embaixadores, os apóstolos ofereceram um tratado de paz entre o Senhor (o Rei dos reis) e as pessoas que se tornaram inimigos pelos seus pecados: “Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Romanos 5:10). Essa mensagem da reconciliação é a essência do evangelho, e o trabalho apostólico foi descrito como “o ministério da reconciliação” (2 Coríntios 5:18).
As pessoas reconciliadas com Cristo, salvas dos seus pecados, se tornaram cidadãos do reino dos céus (Filipenses 3:20). Deus ajuntava essas pessoas, formando a igreja de Cristo (Atos 2:47; Mateus 16:18). Inicialmente, conforme as instruções dadas por Jesus, esse trabalho foi realizado em Jerusalém. Os primeiros capítulos de Atos focalizam o trabalho dos apóstolos em ensinar os novos convertidos como viver e servir no contexto dessa comunidade cristã (Atos 2:42-47). Perseguições forçaram muitos cristãos a abandonar a cidade de Jerusalém, e outras igrejas locais surgiram em cidades mais distantes.
Pedro, Paulo, João e outros apóstolos viajaram e se mudaram para levar a mensagem da reconciliação para outros países. Pessoas que aceitaram a mensagem foram convertidas, e novas congregações foram formadas. Uma boa parte do tempo dos apóstolos foi dedicado ao trabalho de organizar, fortalecer, orientar e corrigir essas novas igrejas. Por exemplo, Paulo e Barnabé fizeram uma viagem na qual iniciaram várias congregações, e depois voltaram para as mesmas cidades para ajudar no crescimento das mesmas (Atos 14:21-23; 15:26). A vida cristã de Paulo é registrada pelas viagens evangelísticas que ele fez em dois continentes.
Quando não estava presente, Paulo mandava outros irmãos para ajudar as igrejas e escrevia cartas, como também fizeram outros apóstolos, para orientar e corrigir. Ensinou sobre a importância da santidade, da unidade e do compromisso com Cristo. Falou da importância de lembrar da morte de Jesus na Ceia do Senhor, de orar e de cantar louvores ao Senhor. Diferentes dos falsos apóstolos dos dias de hoje, os apóstolos de Jesus eram humildes servos que reconheciam a autoridade absoluta de Jesus, “o cabeça sobre todas as coisas” (Efésios 1:22). Seus embaixadores avançaram a causa do seu Rei.
-por Dennis Allan
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