“Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda" (Provérbios 21:19, ARA2). Uma outra tradução desse versículo diz: “É melhor morar no deserto do que com uma mulher que vive resmungando e se queixando” (NTLH). No mesmo capítulo, uma outra expressão do mesmo fato diz: “Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa” (Provérbios 21:9, ARA, veja também Provérbios 25:24), ou, em termos mais simples: “É melhor morar no fundo do quintal do que dentro de casa com uma mulher briguenta” (NTLH).
Um ditado popular diz algo parecido, mas menos específico: melhor só do que mal acompanhado.
Para muitas pessoas, o casamento se tornou inviável, indesejável ou até uma piada, em boa parte por causa dos conflitos evidentes em muitas dessas uniões. A Bíblia, porém, apresenta o casamento como um relacionamento bom e benéfico. O problema não é o casamento em si, mas o procedimento daqueles que prometem amar uns aos outros até a morte.
Talvez todos nós já tivemos a experiência desagradável de ficar em um lugar durante várias horas ouvindo gotas de água cair, talvez de um vazamento em um telhado. Depois de pouco tempo, o som irrita. Se continuar, pode nos levar a quase enlouquecer. E um vazamento grande causa o desespero de não poder controlá-lo. “O gotejar contínuo no dia de grande chuva e a mulher rixosa são semelhantes; contê-la seria conter o vento, seria pegar o óleo na mão” (Provérbios 27:15-16). Quando uma mulher vive brigando, criticando e reclamando, parece quase impossível para o marido fazer ou falar alguma coisa para conter esse gotejar.
Com certeza, as atitudes descritas nesses versículos não se limitam às mulheres. Alguns homens vivem reclamando e incitando brigas, e são igualmente insuportáveis. Ao invés de usar os provérbios para culpar os outros ou discutir sobre quem tem mais culpa nos conflitos matrimoniais, devemos fazer um uso construtivo dessas palavras sábias. O autor não está incentivando nem justificando a separação. Ele está ensinando as mulheres (e os homens devem aprender também) a mudar seu comportamento para eliminar as atitudes que geram conflito e desprezo. Você não pode controlar seu marido (ou sua mulher), mas você pode parar de reclamar e provocar brigas!
Não quero, de maneira alguma, justificar o que Deus condena nessas instruções, mas vale a pena pensar um pouco sobre o outro lado da mesma questão. Às vezes, nosso comportamento, especialmente de não ser atentos às necessidades do cônjuge, pode se tornar uma pedra de tropeço. Quando o homem ignora a mulher e suas necessidades, ela vai ser tentada a conseguir sua atenção de maneiras erradas, talvez por reclamações e gritaria. A pessoa impaciente e facilmente provocada não reflete o amor (1 Coríntios 13:4-7), mas a pessoa que provoca a ira também peca (Provérbios 20:2).
Esse recado vale para os pais, também. Eles não devem provocar seus filhos à ira (Efésios 6:4). Quando os pais criam o mau hábito de tratar outros na família (seja cônjuge ou filhos) com gritaria e agressão verbal, não devem se surpreenderem quando os filhos espelham suas atitudes. Se a mãe precisa reclamar e falar em voz alta para o pai dar ouvidos, em que tom a criança vai aprender falar com seu próprio pai? Se a mãe vive comentando sobre a incompetência do seu marido, como os filhos vão enxergar seu pai? E lembre-se, mulher, do fato que você escolheu seu marido. Se ele é incompetente, por que você casou com ele?
O amor procura o bem do amado. A mulher que ama seu marido vai procurar seu bem, e vice-versa. A falta de respeito, até na comunicação dentro de casa, é sintoma da falta de amor, o fundamento para um casamento bem-sucedido.
Mulheres, prestem atenção e analisem sua maneira de comunicar com seu cônjuge e filhos. Sejam honestas e determinadas a corrigir maus hábitos que podem provocar o desdém do seu marido. E homens, aproveitem a oportunidade e façam a mesma introspeção. Podem se surpreender com os resultados positivos de algumas mudanças na maneira de falar com as pessoas que você ama!
-por Dennis Allan
As Mulheres de Provérbios: A Insensata
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