Jesus nos deixou um exemplo para seguir. Não devemos mentir, porque ele não mentia. Não devemos matar ou adulterar, porque Jesus jamais cometeu esses pecados. Esse princípio de seguir o exemplo de Jesus tem sido popularizado com perguntas úteis para ajudar os cristãos a se lembrarem do seu compromisso. Quando enfrenta uma tentação, pergunte: “O que Jesus faria nesta situação?”. O apóstolo Paulo ensinou isso em outras palavras: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1 Coríntios 11:1).
As palavras de Jesus vão nos julgar (João 12:48) e o exemplo da sua vida apresenta as mesmas palavras aplicadas na prática. O padrão que ele estabeleceu é altíssimo. Se fosse em uma escala de 10, uma nota de 6 não seria boa o bastante. Nem uma nota de 8 ou de 9,9! Ele nos chama à perfeição demonstrada pelo próprio Pai, o mesmo padrão divino que Jesus apresentou (Mateus 5:48).
Isso significa que só os perfeitos serão aceitos por Deus? Sim e não. Vários trechos bíblicos admitem as nossas falhas. “Não há justo, nem um sequer” (Romanos 3:10); “...pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23); “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” (1 João 1:8). Se a questão for perfeição alcançada por nossos próprios atos de merecer um lugar na presença de Deus, não conseguiremos. A única esperança de permanecer na presença de Deus é pelo perdão que ele mesmo nos oferece. Foi a resposta ao desespero de Isaías (Isaías 6:5-7) e à angústia de Paulo (Romanos 7:24-25). Dessa maneira, a lista mais repugnante de crimes humanos pode ser apagada pela graça de Deus demonstrada no sacrifício de Jesus (1 Coríntios 6:9-11). Ele nos purifica.
A compreensão e a aceitação da graça de Deus, porém, não significam uma licença para pecar à vontade. Pelo contrário, a libertação do pecado nos posiciona para nos aproximar cada vez mais do padrão da perfeição divina, imitando o exemplo de Jesus. Uma vez que a graça de Deus é maior do que o nosso pecado, devemos continuar pecando e deixando a graça se manifestar cada vez maior? Nas palavras de Paulo, a pergunta e resposta: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?” (Romanos 6:1-2). Ele continua nos três capítulos seguintes dizendo que o cristão deve manter seu foco na vida de pureza, recusando voltar à escravidão do pecado. Resumindo o ponto, o cristão procura seguir o exemplo de Jesus.
Entendi, então, que o amor para Cristo exclui da minha vida as práticas de homicídio, adultério, roubo etc. É relativamente fácil condenar os crimes mais hediondos. Mas a maior parte da ênfase na vida de Cristo está nas suas palavras. Nesse ponto, começamos a perceber como Jesus fez difícil a tarefa de imitá-lo.
Os programas de televisão, sejam de comentário político ou comédias e novelas, focalizam e até incentivam as réplicas ásperas como parte normal da comunicação cotidiana. A mídia social oferece um meio fácil de praticar a mesma arte de rebaixar, xingar e humilhar enquanto aguarda para ver quantas pessoas vão curtir a maldade verbal. É muito fácil adotar padrões de comunicação que muitas pessoas acham normais.
O padrão apresentado por Jesus, porém, é bem diferente e muito superior. O apóstolo Pedro, um homem que lutou muito para controlar sua própria língua, admirou o exemplo de Jesus: “Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente” (1 Pedro 2:21-24). Que padrão elevado de comportamento! Se Jesus, sendo perfeitamente justo, não procurava se vingar e não atacava aqueles que o maltratavam, como devemos tratar aqueles que são injustos para conosco? Mesmo quando temos razão e a certeza absoluta da injustiça dos outros contra nós, devemos controlar a língua. O cristão não paga na mesma moeda, porque Jesus deixou um exemplo muito superior.
-por Dennis Allan
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