Políticos e juízes debatem assuntos que envolvem questões morais e éticas. No dia 24/09/15, uma comissão especial na Câmera dos Deputados em Brasília aprovou o texto do Estatuto da Família que inclui a definição de família como a união entre um homem e uma mulher. A decisão leva alguns a comemorar e outros a se prepararem para a próxima fase da batalha política, determinados a lutar contra a decisão para evitar que se torne lei. O conflito não é apenas de dois lados. Alguns favorecem a inclusão de uniões de pessoas do mesmo sexo. Outros gostariam de ver linguagem ainda mais limitada que reconheceria casamentos heterossexuais e não “uniões estáveis”. Não sei o que a Câmara, o Senado ou a presidente decidirão na questão em pauta. Depois dos debates e votações, ainda poderá ter desafios no Judiciário. E assim continua mais uma batalha no contexto descrito como “guerra cultural”.
No mesmo dia, o líder da Igreja Católica fez um discurso aos legisladores norte-americanos. Falou de imigração e proteção do meio-ambiente, entre outros assuntos. Muitos aplaudiram e outros criticaram seu envolvimento na política. Ele seguiu caminho para Nova York, onde fez discurso no dia seguinte na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Processos políticos procuram influenciar, alterar e defender pensamentos populares, e assim as batalhas continuarão. Tumultos fazem parte da história, e muitas das batalhas são bem mais violentas do que os debates estruturados entre oficiais governamentais. O povo de Deus nos tempos da Bíblia enfrentou ameaças muito maiores do que discussões relativamente educadas entre políticos. Algumas épocas, especialmente na história do povo do Antigo Testamento, foram caracterizadas por guerras violentas que ameaçavam a segurança e até a existência da nação.
Foi diante dessa realidade que os filhos de Corá compuseram um hino cantado em Israel. Cantavam: “Bramam nações, reinos se abalam, ele faz ouvir a sua voz, e a terra de dissolve. O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. Vinde, contemplai as obras do SENHOR, que assolações efetuou na terra. Ele põe termo à guerra, até aos confins do mundo, quebra o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo. Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra. O SENHOR dos Exércitos está conosco, o Deus de Jacó é o nosso refúgio” (Salmo 46:6-11).
Esses homens de fé, confiando em Deus, não viviam com medo das decisões e procedimentos – até dos atos violentos – dos homens. Acalmaram suas almas com a confiança no Senhor, que reina sobre todos.
A palavra de Deus não condena a participação honesta em processos políticos. José, Daniel, Ester, Mordecai e outros exerciam funções em governos dominados por pessoas que não serviam ao Senhor. Cristãos nos dias de hoje votam e participam nos processos que determinam a direção dos governos.
Mas a característica desses e outros heróis da fé foi sua confiança em Deus. Participavam dos processos políticos, mas não confiavam nos reis e seus oficiais para resolver as questões mais importantes. Acreditavam completamente no reino de Deus e na sua soberania absoluta.
Devemos respeitar os governantes e orar por eles (Romanos 13:1-7; 1 Pedro 2:13-17; 1 Timóteo 2:1-4). Mas o servo de Deus não depende de votações em Brasília, Nova York ou Moscou para determinar a diferença entre certo e errado. Mesmo se o governo autorizar a matança de inocentes ou a prática aberta de imoralidade e indecência, o servo do Senhor continuará sendo guiado pelos princípios definidos por Deus. Respeitará a definição da santidade da vida humana dada pelo Criador (Gênesis 9:6). Aceitará a definição de casamento e família que Deus deu quando criou os seres humanos (Gênesis 2:24) e que Jesus e o apóstolo Paulo reforçaram no seu ensinamento (Mateus 19:4-6; 1 Coríntios 7:2). E quando alguns levantam suas bandeiras e até lançam desafios e ameaças de violência contra as pessoas que não se ajoelham a Baal (1 Reis 19:18), os servos de Deus continuam tranquilos, cantando como refrão as palavras dos filhos de Corá: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”. Confiemos em Deus e não seremos abalados pelos ventos das tempestades culturais e políticas.
-por Dennis Allan
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