É interessante observar a frequência dos períodos de quarenta dias ou anos nas Escrituras. Em artigos recentes, temos observado vários exemplos do Antigo e do Novo Testamento. Chegamos ao último exemplo dessa série, o período que Jesus passou com os apóstolos entre sua ressurreição e ascensão.
Três dias depois da crucificação de Jesus, seu túmulo foi encontrado vazio. Esse fato é fundamental para a fé dos cristãos, que servem um Senhor que venceu a morte e o pecado que trouxe a morte ao mundo. A ressurreição de Jesus distingue o cristianismo de outras religiões que honram profetas ou outros líderes até com visitas aos seus túmulos. O fundamento do cristianismo não está no sepulcro, mas na exaltação de Jesus Cristo depois de ressurgir.
Depois da sua ressurreição, Jesus apareceu a centenas de pessoas. Paulo resumiu os fatos principais do evangelho e o acesso dos cristãos primitivos às evidências: “Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão. Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:1-4). Paulo continua com citações de pessoas, mais de 500 ao todo, que viram Jesus depois da sua ressurreição. Quando ele escreveu, a maioria dessas testemunhas estava viva, e assim qualquer um poderia confirmar as afirmações de Paulo com testemunhas oculares.
Além de provar a sua ressurreição, Jesus agiu durante um período de quarenta dias para preparar seus apóstolos para sua missão de levar a mensagem do evangelho ao mundo. O final de cada um dos quatro registros da vida de Jesus na Bíblia (Mateus, Marcos, Lucas e João) descreve a interação de Jesus com os apóstolos depois da ressurreição. Atos dos Apóstolos, o livro que acompanha o desenvolvimento da igreja durante as primeiras três décadas, começa onde os Evangelhos terminam, comentando sobre os quarenta dias que Jesus passou com eles: “A estes [apóstolos] também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus” (Atos 1:3). Ele instruiu os apóstolos sobre seu trabalho, que iniciaria com a vinda do Espírito Santo sobre eles em Jerusalém. Essa promessa foi cumprida pouco tempo depois da ascensão de Jesus no dia de Pentecostes (Atos 2:1-4).
O trabalho deles teria uma progressão geográfica, começando em Jerusalém e se estendendo até “toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1:8). A mensagem pregada teria dois elementos principais: a posição de Jesus como Rei e Senhor, e a resposta adequada dos homens pecadores.
Eles levariam ao mundo a mensagem da soberania de Jesus, que exerce autoridade absoluta sobre o céu e a terra (Mateus 28:18). Assim Pedro pregou em Jerusalém logo após a ascensão de Jesus: “Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo” (Atos 2:36).
Esta mensagem não é uma mera declaração de um fato acadêmico. Os ouvintes devem reagir. Jesus disse que a resposta adequada seria crer e se tornar discípulos dele, sendo batizados para o perdão dos pecados e assumindo o compromisso de submissão a ele. Ele disse aos apóstolos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28:18-20); “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Marcos 16:16). Pedro foi fiel no seu trabalho. Quando seus ouvintes foram persuadidos do seu pecado e da necessidade do perdão, perguntaram: “Que faremos?” Pedro respondeu: “Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:37-38).
A partir daquele dia, Pedro e os outros apóstolos não mediram esforço na obediência ao Senhor Jesus. Pregaram o evangelho com confiança e fidelidade até o fim da sua vida.
-por Dennis Allan
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