O feriado de Carnaval é um evento de grande importância cultural no Brasil. É assunto de discussões e conflitos políticos, especialmente quando se trata do uso de dinheiro público para patrocinar as comemorações. Tenho opiniões sobre esses aspectos do assunto, mas o objetivo desta coluna é outro. Quero sugerir uma abordagem bíblica aos aspectos espirituais e morais do Carnaval. Esta abordagem será interessante para os leitores que procuram entender e aplicar a vontade de Deus na sua própria vida, e de pouco interesse para as pessoas que pensam apenas nas questões culturais, materiais, festivas ou políticas.
Uns 3.400 anos atrás, a nação de Israel, liderada por Moisés, chegou perto da terra que Deus prometeu para esses descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Sabendo que Deus já havia dado para Israel vitórias sobre diversos povos que procuraram impedir sua jornada, Balaque, o rei dos moabitas, procurou uma maneira de defender seu povo. Ele chamou Balaão, um profeta, para amaldiçoar os israelitas.
Balaão, desejando receber a generosa recompensa que o rei ofereceu, fez de tudo para derrubar o povo de Deus com suas profecias, mas não conseguiu, porque Deus não o permitiu. Quando não conseguiu vencer os israelitas com suas palavras, ele usou uma outra estratégia. Ele aconselhou os povos pagãos da região a convidarem os israelitas a participar de uma festa (Números 31:16; 25:1-2). As atividades descritas em Números 25 incluíam uma mistura de práticas religiosas daqueles povos e a imoralidade sexual.
Alguns israelitas demonstraram bastante tolerância pelas diferenças culturais e religiosas. Em um espírito que muitos elogiariam hoje como uma atitude ecumênica, eles não criticaram os seus anfitriões pagãos. Respeitaram sua cultura tanto que participaram das suas comemorações.
Deus mandou uma praga que matou 24.000 israelitas.
Ainda não aprendemos? Pessoas que querem servir ao Senhor procuram entender os motivos da ira dele para evitar os erros que levam ao castigo. Episódios como esse relatado em Números 25 foram citados pelo apóstolo Paulo quando ensinou sobre o comportamento que Deus não aceitaria dos cristãos. Ele citou a idolatria e a imoralidade, dizendo que os seguidores de Jesus devem evitar totalmente esses procedimentos (1 Coríntios 10:7-8).
Durante o período de Carnaval, a mistura de práticas religiosas e a sensualidade domina o pensamento dos participantes, aliás, de uma boa porcentagem da população brasileira. Propagandas e programações da televisão aberta apresentam, com orgulho, imagens e condutas que deveriam ser motivo de vergonha. Campanhas do governo incentivam a imoralidade enquanto sugerem medidas para tentar evitar algumas das consequências físicas que ela pode trazer. Mas nenhuma farmácia vende produto que protege ou preserva a alma da corrupção moral que esse feriado estimula.
Como eu disse acima, para as pessoas que se preocupam apenas com questões culturais ou políticas, essa advertência não tem nenhuma importância. Mas para as pessoas que leem artigos como este, o entendimento da vontade de Deus é fundamental. Para o benefício das pessoas que procuram agradar ao Senhor, devemos ressaltar alguns fatos bíblicos.
O cristão não deve dar margem para a imoralidade sexual, porque ele pertence a Deus, e não a si mesmo (1 Coríntios 6:12-20). O governo e a mídia podem estimular o sexo desenfreado, mas Deus, que criou os seres humanos com seus desejos sexuais naturais, limitou essa atividade ao casamento (Hebreus 13:4). Nem devemos olhar com desejos impuros (Mateus 5:28).
O cristão precisa fugir da idolatria em todas as suas formas (1 Coríntios 10:14). A exaltação de falsos deuses e das imagens vinculadas a eles é uma afronta ao verdadeiro Deus e Criador. A adoração se limita ao Criador, e nunca deve ser dada às criaturas (Romanos 1:24-25).
Os ensinamentos da Bíblia não deixam dúvida. Se Deus não curte Carnaval, seus seguidores devem resistir as tendências culturais e evitar sua sensualidade e idolatria.
- por Dennis Allan
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