O famoso jornal The New York Times publicou, em 10/11/2017, uma lista com mais de 20 homens acusados de várias formas de assédio sexual depois da divulgação no mês anterior de acusações contra Harvey Weinstein, influente produtor do cinema norte-americano (fonte: New York Times). A lista inclui atores, músicos, executivos, políticos etc. Os homens citados representam diversas perspectivas políticas e religiosas. As ofensas abrangem tudo, de mensagens de texto inapropriadas a estupro. Alguns admitiram culpa, e outros não. Todos na lista têm sofrido consequências, boa parte tendo suas carreiras destruídas pelas acusações feitas.
Por que censurar esses homens? Somos constantemente bombardeados pela mensagem da impossibilidade de controlar impulsos sexuais. Governantes, psicólogos e educadores nos dizem que pessoas são sujeitas às tendências sexuais e incapazes de negar ou controlar seus desejos. Todos os anos, em capitais ao redor do mundo, procissões exaltam a expressão pública de desejos sexuais. Pessoas que violam seus votos de casamento para satisfazer desejos sexuais com outras pessoas recebem simpatia e apoio na imprensa. Até pedófilos são caracterizados em alguns contextos como pessoas que apenas agem conforme desejos irresistíveis. Mensagens sexuais não se limitam à pornografia, pois são largamente difundidas em propaganda, filmes e programas de televisão. Outras pessoas, especialmente mulheres, são apresentadas como objetos de desejo sexual em músicas, vídeos e até desenhos supostamente infantis.
Em um mundo que geralmente rejeita o conceito de restrições sexuais, por que tanta indignação diante das ofensas desses homens? Se o sexo é apenas uma necessidade biológica sem maior significado e sem implicações morais, por que ficar escandalizados quando alguém envia mensagens de texto de teor sexual, se expõe na presença de outras pessoas ou procura satisfazer seus desejos com um colega no trabalho?
Não me entenda mal. Não estou defendendo homens tarados que abusam das suas posições para satisfazer algum desejo perverso. Se essas pessoas realmente cometeram as ofensas das quais foram acusadas, devem sofrer as consequências. Se alguns foram falsamente acusados, os mentirosos que agiram para destruir homens inocentes devem ser punidos.
O problema, porém, é muito maior do que qualquer lista de homens poderosos que têm passado dos limites na sua conduta sexual. Ainda precisamos admitir a hipocrisia e incoerência das atitudes populares que banalizam o sexo. Como uma sociedade que exalta a liberdade sexual de todas as maneiras imagináveis pode condenar pessoas famosas que exercem essa liberdade?
Alguns responderão que a diferença é uma questão de permissão, que esses homens não teriam sido acusados se os encontros sexuais fossem consensuais. Acredito que isso seja verdade, pelo menos na maioria dos casos citados. Porém, a condenação pública ainda não deixa de ser hipócrita, pois consumimos como normais mensagens de violência sexual, até lutando contra qualquer tentativa de censurar música, videogames, ou “obras de arte” que engrandecem o assédio sexual. Como podemos achar normal um jovem ouvir músicas que incentivam o estupro e ainda condenar um homem que tenta forçar uma mulher ou outro homem a participar das suas fantasias sensuais?
O que precisamos entender é que o problema não é apenas uma questão da permissão de um outro ser humano; o problema principal é uma questão da permissão divina. Deus não deu permissão para uma pessoa estuprar outra. Ele não deu permissão para uma pessoa casada ter relações sexuais com alguém além do seu cônjuge. Ele não deu permissão para solteiros praticarem o sexo. Ele até proibiu que olhássemos para outras pessoas com intenções impuras (Mateus 5:28). Deus nos deu o presente do sexo, e o colocou exclusivamente no contexto do casamento de um homem com uma mulher (1 Coríntios 7:1-5). Ele disse: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hebreus 13:4).
A imprensa e a sociedade no geral condenam algumas pessoas por seus pecados sexuais, mas Deus julgará todos que desrespeitam seus princípios. Precisamos acabar com a nossa hipocrisia e voltar ao padrão estabelecido pelo nosso Criador!
-por Dennis Allan
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