Quando ouvimos, lemos ou conversamos, nosso nível de atenção depende da importância da comunicação. Durante conversas ou brincadeiras do dia a dia, é comum uma pessoa se “desligar” um pouco, talvez olhando no seu celular ou observando outras coisas que acontecem ao seu redor. Um aluno que não se preocupa com suas notas pode se distrair na sala de aula com conversas paralelas. Quando a pessoa valoriza a comunicação, porém, ela se dedica completamente à compreensão de cada palavra falada. Em algumas situações, falta de atenção pode resultar em notas vermelhas na escola, levar à demissão do emprego ou causar um acidente fatal no trânsito. Nesses casos, entendemos a necessidade de nos importar com detalhes.
Deus revelou a sua palavra nas Escrituras para nos guiar nessa vida, sempre visando o objetivo da vida eterna. O apóstolo Paulo escreveu: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Timóteo 3:16-17). É pela palavra revelada, a boa nova (o significado da palavra evangelho) que Deus nos transforma: “pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada” (1 Pedro 1:23-25).
Não devemos tratar as Escrituras como conversas insignificantes do dia a dia. Nosso estudo da Bíblia requer atenção. Devemos pesquisar o significado de palavras desconhecidas, observar o contexto das leituras e comparar outras passagens bíblicas que esclarecem o sentido dos textos que estudamos. Detalhes importam!
Jesus Cristo frisou a importância dos pormenores no seu ensinamento, especialmente quando ele corrigia pessoas com entendimentos equivocados das Escrituras. Pelo menos dez versículos nos evangelhos relatam perguntas de Jesus sobre a leitura cuidadosa das Escrituras (Mateus 12:3,5; 19:4; 21:16,42; 22:31; Marcos 2:25; 12:10,26; Lucas 6:3). Em alguns casos, Jesus fez essas perguntas em tom de crítica por causa da falta de atenção dos seus ouvintes, pessoas que supostamente valorizavam as Escrituras. Quando perguntaram sobre o divórcio, ele perguntou se tivessem lido sobre o casamento para perceber a importância dessa união instituída pelo próprio Criador (Mateus 19:3-5). Quando os líderes religiosos ciumentos criticaram o louvor oferecido a Jesus, ele disse que deveriam ter lido profecias do Antigo Testamento (Mateus 21:15-16).
Jesus não esperava apenas a leitura das Escrituras, ele queria que as pessoas prestassem atenção no estudo. Uma conversa registrada em Mateus 22:23-33 ilustra sua expectativa. Durante a última semana antes da sua crucificação, Jesus foi questionado por várias seitas religiosas. Os líderes religiosos fizeram suas emboscadas, esperando que Jesus tropeçasse ou se contradissesse em algum ensinamento. Uma das perguntas foi feita com intenção de mostrar que a noção da ressurreição dos mortos e de vida após a morte fosse absurda. Falaram de uma mulher que casou e ficou viúva sete vezes e, depois, perguntaram a Jesus: “Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será ela esposa?” (Mateus 22:28). Jesus respondeu: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus. Porque, na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu. E, quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos” (Mateus 22:29-32).
Jesus atribuiu o erro doutrinário desses saduceus à falta de compreensão das Escrituras por não prestarem atenção às implicações de um detalhe registrado em Êxodo 3:6. Quando Deus falou para Moisés, séculos depois da morte de Abraão, Isaque e Jacó, ele não disse “Eu era o Deus deles”, e sim “Eu sou o Deus deles”. A conclusão? Mesmo depois de morrer, eles ainda estavam vivos e Deus continuou sendo o Deus deles. A implicação? Se ainda estavam vivos séculos depois de morrerem, existe a ressurreição.
Compreensão dos ensinamentos de Deus exige atenção aos detalhes. Devemos fazer melhor do que os saduceus, para não receber a repreensão do Senhor!
-por Dennis Allan
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