A palavra inglesa bullying está na moda. Eu fui criado em um país onde inglês domina, e aprendi o significado da palavra no início dos meus estudos no ensino fundamental. A imagem do bully (a pessoa que pratica o bullying) normalmente era de um menino maior e mais forte que seus colegas, que procurava manter vantagem sobre outros com a sua força. Batia nos outros, especialmente nos menores e mais fracos, por serem relativamente indefesos. Quase sempre, o bully escondia suas próprias limitações por suas agressões contra outros.
As agressões do bully nem sempre são físicas. Abuso verbal e emocional que procura humilhar o outro pode ser visto, também, como uma forma de bullying. E, enquanto os colégios são um ambiente típico da prática, essas agressões não se limitam aos corredores das escolas. São comuns no contexto que deve oferecer segurança e apoio para os indefesos, o próprio lar.
Abuso doméstico é o tema de incontáveis livros, artigos, filmes e documentários, mas, por vários motivos, o lar continua sendo o ambiente onde o bullying é mais comum. Pais são mais fortes do que suas crianças. O marido, frequentemente é mais forte do que a mulher. Irmãos mais velhos levam vantagem sobre os mais novos. Filhos adultos são mais fortes do que seus pais idosos.
São diferenças naturais e que acompanham responsabilidades dos mais fortes defenderem os outros. É natural para pais protegerem seus filhos e para os irmãos maiores defenderem os outros. Homens exercem o papel de protetores das mulheres e crianças.
O problema vem quando as pessoas em papeis naturais de defesa se tornam os agressores. Pais espancam filhos. Maridos usam sua vantagem na força física para intimidar e maltratar a mulher. Filhos que devem cuidar dos seus pais idosos, as mesmas pessoas que fizeram sacrifícios durante décadas para criar sua família, negligenciam e agridem os velhos indefesos.
O problema vem quando as pessoas em papeis naturais de defesa se tornam os agressores. Pais espancam filhos. Maridos usam sua vantagem na força física para intimidar e maltratar a mulher. Filhos que devem cuidar dos seus pais idosos, as mesmas pessoas que fizeram sacrifícios durante décadas para criar sua família, negligenciam e agridem os velhos indefesos.
Quando o abuso é verbal e emocional, as cicatrizes podem ser grandes e as sequelas podem seguir a vítima durante o resto da vida. Crianças que devem ter a garantia de amor e afeto em casa sofrem palavras de humilhação e rejeição. A mulher que deve ter certeza absoluta do amor incondicional do seu marido vive com intimidação e humilhação constante.
As leis humanas nem sempre condenam as práticas de agressão e abuso doméstico, mas a palavra de Deus é clara sobre tais práticas. Vamos considerar dois exemplos:
(1) O homem e sua esposa. Paulo falou que maridos devem se espelhar no exemplo de Jesus: “Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja” (Efésios 5:28-29). Pedro acrescentou: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações” (1 Pedro 3:7). O homem que não trata bem sua mulher perde a comunhão com Deus!
(2) Os pais e seus filhos. Paulo escreveu: “E vós, pais, não provoqueis os vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6:4). Palavras de humilhação e ódio desanimam crianças e jovens, produzindo raiva e revolta que, frequentemente, levam a comportamentos autodestrutivos. Mães, especificamente, têm o papel de ser carinhosas com seus filhos (Tito 2:4).
Entre as qualidades do fruto do Espírito, que devem ser aparentes na vida de todos os seguidores de Jesus, estão o domínio próprio e a mansidão (Gálatas 5:23). A pessoa que exerce domínio próprio não se entrega à raiva e agressões descontroladas. A mansidão é força sob controle, a palavra ideal para descrever alguém que tem poder para humilhar ou espancar, mas que demonstra controle de si e respeito para com os outros.
Vamos eliminar qualquer prática de bullying dos nossos lares.
-por Dennis Allan
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