A noção de karma, vinda de religiões orientais, sugere uma consequência igual ao ato, mesmo se vier só em outra vida (conforme a crença na reencarnação). A teologia da prosperidade, dominante em muitas igrejas evangélicas, também defende a noção de prosperidade conforme a bondade e sofrimento conforme a maldade da própria pessoa. Os “amigos” que debatiam os motivos do sofrimento de Jó defendiam a mesma tese, afirmando que todo sofrimento seria a consequência do mal feito pelo sofredor. Eles, como os outros citados, não falaram a verdade sobre Deus (Jó 42:7). Como observamos em artigos anteriores, o sofrimento pode ser consequência da maldade específica dos outros ou resultado da corrupção geral do mundo pelo pecado no Éden. O sofrimento não é, necessariamente, consequência da maldade do sofredor.
É errado atribuir todas as angústias à maldade do sofredor, mas seria igualmente errado ignorar o fato que nossos erros podem trazer sofrimento na nossa vida. Consideremos alguns exemplos.
Pedro entendeu a diferença entre sofrimento justo e injusto: “Pois que glória há, se, pecando e sendo castigados por isso, vocês o suportam com paciência? Se, entretanto, quando praticam o bem, vocês são igualmente afligidos e o suportam com paciência, isto é agradável a Deus” (1 Pedro 2:20; compare 1 Pedro 4:14-16).
Sofrimento por causa dos nossos próprios pecados pode assumir mais de uma forma.
Deus estabeleceu ordem no mundo (física, biológica, social etc.), e violações dessa ordem podem resultar em consequências naturais (ferimentos, doenças, morte etc.). “A desgraça persegue os pecadores, mas os justos serão recompensados com o bem” (Provérbios 13:21). Neste sentido, quem abusa do álcool sofre (Provérbios 23:29-30), os violentos se tornam vítimas da violência (Provérbios 21:7), os preguiçosos passam fome (Provérbios 21:25; 24:30-34), e os invejosos se afundam em dívidas (Provérbios 28:22).
Sofrimento, às vezes, vem como castigo divino. Temos observado que não há um vínculo universal e absoluto entre a maldade da pessoa e seu próprio sofrimento, mas não devemos ignorar casos bíblicos de pessoas que pecaram e sofreram as consequências (alguns exemplos: Levítico 10:1-3; Números 20:12; 2 Samuel 6:7; Atos 5:1-11). Seja nesta vida ou na eternidade, ceifaremos o que semeamos (Gálatas 6:7).
Não é o caso de todo sofrimento, mas algumas dores vêm como consequências dos nossos próprios pecados.
-por Dennis Allan
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