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A Ambição Fatal de Balaão

No final da peregrinação de 40 anos no deserto, o povo de Israel estava chegando perto da terra que Deus prometeu aos descendentes de Abraão. Nos últimos meses da sua vida, Moisés conduziu a nação até as campinas de Moabe, ao leste do rio Jordão, onde ele deu suas últimas orientações, registradas no livro de Deuteronômio. Os povos da região, especificamente os moabitas e midianitas, ficaram apavorados com a chegada dos hebreus. Eles sabiam das grandes vitórias que Deus havia dado ao seu povo para chegar até este ponto. Além de devastar a terra do Egito, Deus humilhou povos poderosos e gigantes diante do seu povo escolhido.

Desesperado, o rei dos moabitas contratou um homem chamado Balaão para amaldiçoar o povo de Israel. Apesar dos avisos de Deus (que até usou uma jumenta para falar com ele – Números 22:21-34), Balaão aceitou o convite e a promessa de uma grande recompensa por amaldiçoar a nação de Israel. Procurou maneiras de ignorar a vontade divina para alcançar seus objetivos. Foi até Balaque e tentou, várias vezes, amaldiçoar Israel.

Não conseguiu porque Deus não deixou.

Deus não somente frustrou as tentativas desse homem de amaldiçoar os israelitas, ele obrigou Balaão a abençoar seu povo escolhido. Balaão agiu por ambição, desejando riquezas, mas não conseguiu.

Balaão não desistiu. Ele tentou prejudicar Israel de outra maneira. Sugeriu que esses povos pagãos convidassem os israelitas a participarem das suas festividades. Desta maneira, conseguiram envolver alguns israelitas na idolatria e imoralidade (Números 25:1-18). O nome de Balaão não aparece nesta parte da história, mas surge novamente no relato de uma batalha que aconteceu pouco tempo depois. Balão foi morto (Números 31:8), e foi visto como culpado pela provação que levou à morte de 24.000 israelitas (Números 25:9; 31:16).

Quantas vezes nós desrespeitamos avisos divinos para alcançar nossos objetivos egoístas? A Bíblia está cheia de advertências sobre as consequências da ganância, das mentiras e das traições comuns nos negócios de pessoas ambiciosas. No curto prazo, as táticas carnais podem trazer algum lucro, mas não devemos nos enganar. Não escaparemos das consequências da desobediência. “Não se enganem: de Deus não se zomba. Pois aquilo que a pessoa semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas quem semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna” (Gálatas 6:7-8).

-por Dennis Allan


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