Jó se destaca por sua reverência para com Deus mesmo quando atacado diretamente por Satanás. Ele perdeu todos os filhos, todos os bens e sua própria saúde, mas não abandonou sua integridade e não negou sua fé no Criador. Esse homem da antiguidade oferece um excelente exemplo para todos nós. Já observamos alguns aspectos desse exemplo no artigo anterior. Vamos continuar com outros fatos interessantes.
O sofrimento de Jó foi tão severo que ele disse que teria sido melhor se nunca nascesse ou se tivesse morrido logo depois do parto: “pois não fechou as portas do ventre da minha mãe, nem escondeu dos meus olhos o sofrimento”; “...ou, como aborto oculto, eu não existiria, como crianças que nunca viram a luz” (Jó 3:10,16). Ele sentiu profundamente a angústia da sua circunstância: “Não tenho descanso, não tenho sossego, não tenho repouso; só tenho inquietação” (Jó 3:26). Em outro trecho, ele mostrou que a morte seria um alívio bem-vindo: “Quem dera que se cumprisse o meu pedido, e que Deus me concedesse o que desejo! Que fosse do agrado de Deus esmagar-me, que soltasse a sua mão e acabasse comigo! ...Por que prolongar a vida, se o meu fim é certo?” (Jó 6:8,9,11).
Mesmo fazendo esses comentários, em nenhum momento Jó sugere que a decisão de terminar uma vida, antes ou depois do parto, seria uma escolha que cabe aos seres humanos.
Jó aguentou seus problemas com a consciência limpa, até se mostrando disposto a encarar a morte porque sabia que não foi infiel a Deus: “Isto ainda seria a minha consolação, e eu saltaria de contente na minha dor, que é implacável; porque não tenho negado as palavras do Santo” (Jó 6:10). Mas, foi mais do que isso. Como Jó continuou vivendo para servir a Deus, ele sentiu a forte vontade de encontrar o Senhor: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Eu o verei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade o meu coração desfalece dentro de mim” (Jó 19:25-27).
Para nós, Jó é um exemplo de paciência. Para Deus, antes e depois do seu sofrimento terrível, Jó foi seu servo. Que alegria ouvir o próprio Senhor chamar um mero homem de “meu servo”, como Deus fez várias vezes em referência a Jó (Jó 1:8; 2:3; 42:7,8). Quando imitamos o exemplo de Jó, de esperar no Senhor mesmo nas situações mais angustiantes, podemos compartilhar da sua esperança de estar com Deus!
-por Dennis Allan
A Importância da Longanimidade
Jó: O Mais Famoso Exemplo da Paciência
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