Não tenho costume de assistir a programas de televisão, mas o aparelho estava ligado enquanto eu aguardava a minha mulher em uma sala de espera. Uma apresentadora comentou sobre um caso atual e falou que, para não dizer que a pessoa era de mau caráter, diria que praticava a “ética flexível”.
A descrição “ética flexível” está na moda, mas o conceito é antigo. Há mais de 40 anos ouvi palestras sobre o tema e li o livro de Joseph Fletcher intitulado Ética Situacional. Autores modernos podem popularizar e tentar justificar a ideia, mas os seres humanos têm praticado a “ética flexível” desde a antiguidade.
Mesmo em uma sociedade que idolatra a tolerância em questões morais, há uma rejeição da ética flexível. Políticos atacam seus adversários quando falam “inverdades” (eufemismo para mentiras). É frequente encontrar, no ambiente profissional, declarações enfáticas rejeitando a flexibilidade da ética. Por exemplo, a administradora de empresas Susana Falchi diz: “Mas, quando se trata de comportamento ético não se tem flexibilidade! Ou você é Ético ou não é Ético! Não existe o Ético flexível!” (fonte:https://administradores.com.br/artigos/rh-deve-estar-atento-para-a-etica-flexivel. consultado em 23/12/2019). A existência de órgãos como INMETRO mostra a necessidade, geralmente aceita, de padrões fixos na ética.
A Bíblia não usa expressões como ética situacional, contextual ou flexível, mas ela contém ensinamentos que nos ajudam a entender como avaliar essas tendências de justificar ajustes éticos conforme as circunstâncias. Vejamos três exemplos:
Deus exige justiça entre seres humanos. “Não seja injusto ao julgar uma causa, nem favorecendo o pobre, nem agradando o rico; julgue o seu próximo com justiça” (Levítico 19:15).
Deus condena a mentira. “Por isso, deixando a mentira, que cada um fale a verdade com o seu próximo, porque somos membros do mesmo corpo” (Efésios 4:25).
Há um único padrão para todos. Em poucas palavras, a Bíblia rejeita a noção da liberdade humana de criar suas próprias noções da ética, pois seus princípios vêm de Deus: “O SENHOR detesta balanças desonestas, mas o peso justo é o seu prazer” (Provérbios 11:1); “Peso e balança justos pertencem ao SENHOR; obra sua são todos os pesos da bolsa” (Provérbios 16:11).
Quando tentados a flexibilizar a nossa ética, devemos lembrar de mais uma regra que Jesus revelou: “Façam aos outros o mesmo que vocês querem que eles façam a vocês” (Lucas 6:31).
-por Dennis Allan
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