Estudos Bíblicos

A (Com)paixão de Cristo (1)

Quando ouvimos a palavra paixão, normalmente pensamos em sentimentos fortes, sejam de atração ou de empolgação. Mas esta palavra, no contexto religioso, tem significados distintos:

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"...8. Referente aos tormentos de que foi alvo Jesus Cristo; o martírio de Cristo;

9. Relativo à parte do Evangelho que serve para descrever o martírio de Cristo..." (https://www.lexico.pt/paixao/ consultado em 15/08/20).

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A paixão de Cristo, seu sofrimento e morte na cruz como sacrifício pelos nossos pecados, é uma parte essencial da doutrina das Escrituras. Aproximadamente 25% dos quatro registros da vida de Jesus, os Evangelhos, fala dos acontecimentos da semana da crucificação, todos esses livros dando destaque ao sofrimento de Jesus na cruz.

Quando acrescentamos um prefixo para formar a palavra “compaixão”, pensamos em comiseração, de sentir dó ou piedade diante do sofrimento dos outros. Nunca houve maior demonstração de compaixão do que o ato de amor de Jesus na cruz do Calvário. O que ele fez na morte foi a culminação da piedade mostrada durante toda a sua vida na Terra, com suas raízes se estendendo até à eternidade.

A palavra grega usada na Bíblia para descrever a compaixão de Jesus aparece somente nos Evangelhos. Charles Spurgeon sugeriu que ela tenha sido criada pelos autores dos Evangelhos por não acharem palavra adequada para identificar o profundo sentimento de Jesus. Esse termo fala de uma emoção que vem das profundezas da pessoa, literalmente como se fosse dos intestinos (em nossa cultura, preferimos pensar no coração como o órgão de tais sentimentos).

Jesus demonstrou sua compaixão diante do sofrimento físico das pessoas. Uma das suas primeiras curas foi de um leproso: “E Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou nele e disse:

— Quero, sim. Fique limpo!” (Marcos 1:41).

Em outra ocasião, ele sentiu dó por causa da fome dos seus seguidores (Marcos 8:2), motivo da multiplicação de pães e peixes para alimentar a multidão.

Em Naim, Jesus passou quando uma viúva estava indo enterrar seu filho único. “Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse:

— Não chore!” (Lucas 7:13). Ele ressuscitou o filho dela.

No final do seu ministério, Jesus viu dois cegos em Jericó. “Profundamente compadecido, Jesus tocou nos olhos deles. E imediatamente recuperaram a vista e o seguiram” (Mateus 20:34).

Esses exemplos mostram a compaixão de Jesus, mas ainda veremos um motivo maior na continuação deste estudo.

-por Dennis Allan

A (Com)paixão de Cristo (2)

A (Com)paixão de Cristo (3)

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