Nas primeiras duas partes dessa reflexão sobre a compaixão de Jesus, focamos as demonstrações de piedade, durante seu tempo na Terra, ao ver o sofrimento humano. Quando ele viu a agonia da dor física, Jesus confortou e curou. O sofrimento espiritual causado pelo pecado dos seres humanos foi motivo de ele se dedicar ao ensino e se sacrificar no lugar dos culpados.
Alguns comentários de Jesus mostram que sua preocupação com o bem dos homens tem raízes eternas. Jesus, sendo Deus, é eterno. Não foi criado, pois sempre existiu. Embora sua encarnação teve início, ele agia por amor às suas criaturas bem antes de aparecer em forma humana. Vamos considerar dois fatos registrados nos Evangelhos que revelam esse cuidado e carinho desde a eternidade.
Jesus sempre trabalhava para o bem dos seres humanos. Quando Jesus curou um paralítico em Jerusalém, ele foi fortemente criticado por ter realizado o milagre no sábado, dia de descanso e serviço religioso para os judeus no Antigo Testamento. A resposta dele é interessante: “Mas Jesus lhes disse:
— Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (João 5:17).
Há implicações doutrinárias importantes nessas palavras, entre elas: (1) Os judeus corretamente entenderam as palavras de Jesus como uma afirmação da sua divindade (João 5:18); (2) A doutrina do Unicismo, que trata Pai e Filho como uma pessoa só, cai por terra diante de trechos como este.
Mas quero focar um outro ponto: a compaixão eterna de Jesus. O ponto do seu argumento é simples. É como tivesse dito aos acusadores:
—Vocês me criticam por curar no sábado, mas o que vocês acham que Deus – tanto o Pai como eu – fazemos todos os sábados desde a Criação? Trabalhamos para o bem dos seres humanos que criamos!
Jesus sempre quis salvar os rebeldes. Nos últimos dias antes da sua morte, Jesus lamentou o estado espiritual do povo: “Jerusalém, Jerusalém! Você mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, mas vocês não quiseram!” (Mateus 23:37). Deus (e já observamos que Jesus é Deus) havia enviado dezenas de profetas para chamar seu povo ao arrependimento ao longo de séculos antes da vinda de Jesus à Terra. Ele ficou triste com a rejeição da sua compaixão por um povo obstinado, como também fica triste quando nós o rejeitamos.
Desde a eternidade, Jesus se preocupa conosco!
-por Dennis Allan
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