Durante a teocracia de Israel no Antigo Testamento, Deus escolhia líderes religiosos e líderes civis. Para aquele povo, as leis que governavam suas práticas religiosas e a justiça social vieram da mesma fonte.
Com a vinda de Jesus e o estabelecimento do seu Reino eterno, Deus desvinculou um domínio do outro. Quando confrontado com uma questão sobre impostos, Jesus respondeu: “Deem, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22:21). Quando acusado de tentar subverter a autoridade romana, ele destacou uma diferença fundamental: “Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas agora o meu Reino não é daqui” (João 18:36). Poucos dias antes, ele ensinou seus discípulos sobre grandes diferenças entre eles e as autoridades nos governos civis (Mateus 20:25-28).
O ensinamento bíblico não nega a possibilidade de um cristão exercer uma posição no governo. Paulo cita Erasto, tesoureiro da cidade, provavelmente de Corinto (Romanos 16:23). Cornélio ocupava uma posição comparável à de um chefe da polícia militar, e talvez continuou o mesmo trabalho depois de se converter (Atos 10). Não temos base para dizer que seria proibido um cristão servir no governo, até talvez ser eleito a uma posição pública.
Mas antes de aceitar um convite para se candidatar para qualquer posição, um servo do Senhor precisa considerar muitos ensinamentos bíblicos e examinar seu próprio coração. Não quero questionar a integridade de todos os oficiais eleitos, mas seria ingênuo demais não enxergar algumas tentações enormes no contexto político. Entre elas:
(1) A tendência à corrupção. Se governantes em uma teocracia, julgando casos entre servos de Deus, precisavam resistir à corrupção, o perigo é muito maior entre pessoas que não se preocupam com Deus e sua palavra (Deuteronômio 16:19; Isaías 1:23).
(2) A sede por poder. É fácil ficar embriagado pelo poder, o dinheiro e a influência que a política oferece, mas a busca dessas coisas é característica do coração ímpio.
(3) A cumplicidade com o pecado. Em um ambiente onde o “bom êxito”, frequentemente, depende de acordos sujos, de participar ou, pelo menos, fechar os olhos para coisas erradas, se torna muito difícil não se manchar (Efésios 5:6-11).
Cristãos são chamados para servir a Deus e refletir a sua santidade, e devem fugir de qualquer oportunidade que os conduz para longe do Senhor.
-por Dennis Allan
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