A Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961 estende a imunidade diplomática aos representantes de governos que servem em outros países, efetivamente isentando esses diplomatas de processos civis e criminais enquanto servem fora do seu próprio país.
Muitos pastores e outros líderes religiosos acreditam ter encontrado uma imunidade parecida nas palavras de Salmo 105:15, onde Deus disse: “Não toquem nos meus ungidos, nem maltratem os meus profetas”. Neste e nos próximos estudos desta coluna, vamos considerar essa noção de perspectivas bíblicas. Comecemos com a atitude de Davi.
Apesar de ter começado bem, o primeiro rei de Israel, Saul, ofendeu a Deus de várias maneiras. Em duas ocasiões específicas, Deus disse que não estabeleceria a dinastia de Saul, pois passaria o trono para outro (1 Samuel 13:13-14; 15:23). Davi, um jovem de uma família humilde, foi escolhido para tomar o lugar de Saul. Apesar da fidelidade de Davi em servir o rei, Saul foi dominado por ciúmes e perseguiu o jovem implacavelmente. Saul enviou Davi em missões perigosíssimas, mandou que seus servos ajudassem na perseguição, amaldiçoou seu filho por não ajudar, e levantou sua própria mão contra Davi em mais de uma ocasião. Deus não permitiu que Saul matasse Davi.
Davi, ciente do decreto divino contra o rei Saul, e sabendo que ele mesmo seria o sucessor, teve oportunidade de matar o rei. Os homens que apoiavam Davi entenderam esta oportunidade como um sinal de Deus e incentivaram Davi a tomar a vida de Saul e acabar com essa história triste. Davi recusou matar o rei, “e disse aos seus homens:
— O Senhor Deus me livre de fazer tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do SENHOR” (1 Samuel 24:7).
Deus havia escolhido Saul. Deus havia prometido passar seu reino para Davi. Mas Deus não havia dado a Davi a tarefa de executar a sentença contra o rei. Davi não levantou a mão contra o ungido do Senhor.
A posição de ungido, porém, não isentou Saul de críticas e repreensões. Nas citações acima, observamos que Deus usou o profeta Samuel para anunciar a rejeição do rei. Samuel tinha todo direito de mostrar que o rei, mesmo ungido por Deus, não andava conforme a vontade do Senhor.
Na continuação desse estudo, vamos considerar uma atitude diferente do próprio Saul, o significado do Salmo 105:15 no seu contexto, e a perspectiva neotestamentária da proteção dos ungidos.
-por Dennis Allan
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