Durante boa parte do seu ministério terrestre, Jesus morou na cidade de Cafarnaum, no litoral noroeste do mar da Galileia. Enquanto ele ensinava naquela cidade, quatro homens levaram um paralítico, esperando que Jesus o curasse. Jesus, sempre aproveitando as oportunidades para ensinar verdades importantes, desafiou seus ouvintes com suas palavras. Ele poderia ter simplesmente curado o homem, mas ele fez de uma maneira que chamou a atenção das pessoas e que provocou uma reação forte por parte dos escribas, peritos na lei dada por Moisés.
O que Jesus fez? Ele não falou da cura, e sim do perdão, quando disse ao paralítico: “Filho, os seus pecados estão perdoados” (Marcos 2:5). Os doutores da Lei que estavam presentes ficaram indignados, pensando sobre a implicação dessas palavras de Jesus. Pensaram: “Como ele se atreve a falar assim? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, a não ser um, que é Deus?” (Marcos 2:7).
Eu creio em Jesus Cristo, mas tenho de admitir que os escribas tinham razão. Deus é o único que pode perdoar pecados. Você pode perdoar uma ofensa contra você, como eu posso perdoar uma ofensa contra mim. Pecado é uma ofensa contra Deus e, por isso, pode ser perdoado exclusivamente por Deus. Nenhum pastor ou padre tem esse poder. Nem os apóstolos enviados por Jesus ou os anjos que desciam do céu ousavam estender perdão aos outros. Deus é o único que pode perdoar pecados.
Os escribas tinham razão nessa afirmação, e Jesus não negou o que falaram sobre o perdão dos pecados. Porém, a conclusão deles foi errada, pois Jesus não cometeu blasfêmia, nem qualquer outro pecado (Hebreus 4:15; 1 Pedro 2:22). A conclusão correta foi precisamente aquela que os doutores da Lei não queriam admitir. Só Deus pode perdoar pecados. Seria blasfêmia se um mero homem fizesse isso. Jesus perdoou pecados, mas não pecou. Então, Jesus é Deus! Não tem meio termo aqui. Ou reconhecemos a divindade de Jesus (que ele é Deus) ou concordamos com os escribas em tratá-lo como blasfemador.
Esse acontecimento em Cafarnaum, relatado em três dos quatro livros chamados de Evangelhos, é uma de várias maneiras de demonstrar que Jesus Cristo é Deus. Outro morador de Cafarnaum compreendeu isso e defendeu a posição de Jesus como o único Salvador (Atos 4:12). Ele não estava negando as palavras de Deus (“Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador” – Isaías 43:11); ele estava afirmando a verdade. Jesus é Deus!
-por Dennis Allan
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