Repetições dão ênfase. Quando encontramos a descrição de Deus como Santo, Santo, Santo (Isaías 6:3; Apocalipse 4:8), o efeito é basicamente o mesmo do superlativo em português: Santíssimo. Essa descrição, nas Escrituras, se aplica exclusivamente a Deus. Seres humanos podem ser descritos como santos por serem justificados ou santificados pela misericórdia de Deus, mas nenhuma criatura possui a santidade absoluta que identifica Deus.
Jesus Cristo, sendo Deus, é perfeitamente santo.
Quando o anjo falou para Maria sobre o nascimento de Jesus, ele disse: “O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lucas 1:35). Quando Jesus se fez carne, ele não abandonou sua santidade. Foi descrito como “ente santo” antes de nascer.
Durante sua jornada terrestre, Jesus continuou santo, apesar de todas as tentações que enfrentou na carne: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa se compadecer das nossas fraquezas; pelo contrário, ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4:15). O fato de Jesus manter sua santidade e resistir às tentações é importante especialmente por três motivos: (1) Ele deixou um exemplo para nossa imitação (1 Pedro 2:21-22); (2) Ele se qualificou como Intercessor (sacerdote) porque entende a nossa luta contra tentações, mas ainda assim não se entregou ao pecado (Hebreus 4:15; 7:26); (3) Ele se apresentou como sacrifício adequado pelos pecados dos outros, pois não havia se manchado com pecados próprios (2 Coríntios 5:21; 1 Pedro 1:19).
Durante seu tempo na Terra, Jesus foi corretamente identificado como santo. Sua santidade é implícita nas palavras de João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29) e explícita na exclamação dos demônios que reconheciam o Santo Ser que passava perto deles: “Sei muito bem quem você é: o Santo de Deus!” (Marcos 1:24).
Jesus, no céu, continua sendo Santo. Pedro pregou em Jerusalém depois da ascensão de Jesus. Ele falou do grave erro cometido pelos líderes religiosos ao rejeitarem Jesus: “Vocês negaram o Santo e o Justo e pediram que fosse solto um assassino” (Atos 3:14).
Jesus, como o Eterno Deus, sempre foi e sempre será Santo. Por ter mantido sua santidade diante das tentações que enfrentou na Terra, ele se qualificou como sacrifício e sacerdote para nos oferecer acesso ao Pai e à vida eterna.
-por Dennis Allan
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